Ministra da Coesão Territorial já tem agendada visita às áreas devastadas pelo incêndio de 13 de Julho

Ministra da Coesão Territorial já tem agendada visita às áreas devastadas pelo incêndio de 13 de Julho

Ministra da Coesão Territorial já tem agendada visita às áreas devastadas pelo incêndio de 13 de Julho

Foto: Alex Gaspar

Ana Abrunhosa vem a Palmela avaliar consequências do sinistro. Município voltou a reunir-se com moradores para fazer balanço

 

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, vai visitar as áreas de Palmela que foram consumidas pelo incêndio de 13 de Julho. O anúncio foi feito durante a segunda reunião de balanço ao trabalho realizado pós-incêndio promovida pela Câmara, na passada sexta-feira, na biblioteca municipal palmelense, com moradores e proprietários das zonas afectadas.

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De acordo com a autarquia, a visita da governante, agendada para 13 de Dezembro, visa “avaliar” a situação no terreno, “na sequência dos contactos institucionais que o município tem estado a realizar com a tutela” e que já levaram à aprovação do “despacho que permite o acesso ao apoio ao restabelecimento do potencial produtivo”.

Antes, em 19 de Outubro último, a Câmara Municipal já havia aprovado “o Relatório de Estabilização de Emergência, que faz o levantamento das necessidades de intervenção e do impacto do incêndio na paisagem, no funcionamento dos ecossistemas e nas actividades humanas”, lembra. Um documento de extrema importância, uma vez que, após ratificado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, “permitirá o acesso a apoios nacionais”, recorda a edilidade.

A reunião com os munícipes serviu para abordar as acções já desenvolvidas e programadas – entre as quais se integra a deslocação da ministra a Palmela – que a autarquia está a dinamizar, como resposta aos efeitos nefastos provocados pelo fogo.

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Reflorestação arrancou

Uma das iniciativas a merecer destaque no encontro foi a de reflorestação das áreas ardidas, conforme antecipou Carlos Caçoete, Coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil de Palmela. A primeira destas acções – que contempla a plantação de espécies autóctones, como sobreiros, amieiros, freixos, azinheiras, medronheiros, alfarrobeiras, entre outras, com o apoio de voluntários locais e do projecto ProNatura da Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA) – decorreu no último fim-de-semana. E as próximas estão agendadas para esta terça-feira e para 16 de Dezembro.

Subordinada ao lema “A Nossa Serra – Ama. Planta. Cuida”, a reflorestação teve, na primeira acção, “forte envolvimento e entusiasmo do município, dos proprietários e das seis dezenas de voluntários que se associaram à causa”, fez saber a autarquia, em comunicado de Imprensa sobre a acção desenvolvida no fim-de-semana. “No total, foram plantados cerca de 500 exemplares de espécies autóctones, em Vale dos Barris e nas encostas do Castelo, cedidos pelos mecenas do projecto ProNatura da ANEFA”, resumiu a edilidade.

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Já sobre outras iniciativas, que têm vindo a ser dinamizadas no território afectado, o município destaca os “constantes os trabalhos de limpeza de áreas prioritárias, caminhos e bermas, a remoção de entulhos e detritos, a reparação de vedações e portões e o tratamento de animais de companhia e outros existentes em explorações agrícolas ou agropecuárias”. Além disso, foram verificados logo nas semanas seguintes ao sinistro “os marcos e as bocas de incêndio”, sobretudo na vila de Palmela e áreas limítrofes.

“O objectivo é continuar esse trabalho em Aires e Padre Nabeto e instalar novos marcos de incêndio (trabalho já concluído na Quinta da Glória)”, adianta a autarquia, que diz pretender ainda “alargar o Programa Aldeia Segura à Quinta da Glória e à Quinta das Asseadas”, tendo já em projecto a candidatura “Serra Segura”.

O incêndio de 13 Julho devastou 415 hectares e provocou 12 feridos, com prejuízos estimados em mais de 150 mil euros.

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