26 Junho 2024, Quarta-feira

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Metro Sul do Tejo sem verbas da ‘bazuca’ surpreende Almada

Metro Sul do Tejo sem verbas da ‘bazuca’ surpreende Almada

Metro Sul do Tejo sem verbas da ‘bazuca’ surpreende Almada

A extensão do Metro Sul do Tejo até à Costa da Caparica tem sido defendida desde há muito por autarcas e população

A Câmara de Almada e a concessionária do metro vão apresentar um protesto conjunto à Área Metropolitana de Lisboa

 

A extensão da rede do Metro Sul do Tejo (MST) à Costa da Caparica acabou de receber um revés inesperado ao não ser incluída no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), programa que fechou o prazo de contributos a 1 de Março. Mas a presidente da Câmara de Almada já disse que vai contestar.

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“Surpreendeu-nos a todos a não inclusão da extensão da rede do MST à Costa de Caparica no PRR”, afirmou Inês de Medeiros, em reunião de câmara, no mesmo dia em que fechou o prazo deste programa. O que se esperava era que o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, tivesse apresentado até ao final de Fevereiro o relatório do estudo do MST em que a extensão estaria concluída até 2026; daí que a surpresa ainda tenha sido maior.

Para a autarca a continuação da rede do metro ligeiro até à cidade da Costa de Caparica é “relevante”, e revelou que a Câmara de Almada já contactou com a Metro Transportes do Sul (concessionária deste Light Rail Vehicle) para “fazermos uma participação conjunta no sentido de enquadrar a importância estratégica deste canal no PRR”. Documento que será enviado à Área Metropolita de Lisboa que, por sua vez, responde ao Governo no âmbito da ‘bazuca’ financeira.

Relembra a autarca que a chegada do MST à Costa de Caparica faz parte do “contrato de concessão” à MTS, isto para além de ser uma matéria considerada “muito importante” pelo grupo de trabalho que estudou a mobilidade relacionada também com a opção ligeira Bus Rapid Transit para chegar a outras áreas do concelho. Para a socialista Inês de Medeiros, o desfecho só pode ser um: “o MST tem de chegar à Costa da Caparica”.

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O mesmo diz o vereador Nuno Matias, eleito pelo PSD, para quem o PRR “deveria ser mais ambicioso em relação a matéria de alavancagem económica”. E o MST “é evidente que é uma mais valia estratégica para o município”, isto “sem prejuízo de outras extensões no município terem outras soluções”.

 

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