Depois de abrir um estúdio de planificação no Rio Sul Shopping, no Seixal, o grupo sueco de imobiliário e têxteis para o lar revela que tem mais planos para a margem sul.
Multinacional sueca, IKEA, pretende continuar a apostar em Portugal. A garantia foi dada recentemente por Jesper Brodin, CEO do grupo, em entrevista dada no programa da RTP3 “Tudo é Economia”.
Segundo o representante, a multinacional sueca pretende abrir lojas de pequena dimensão em Sintra, Cascais e a sul de Lisboa. Assim como centros de encomendas, de planeamento e de levantamento.
O CEO da IKEA avança que a empresa vê Portugal como um mercado estratégico onde a margem sul de Lisboa surge com grande potencial. “Posso dizer que, por razões naturais, estamos a pensar no lado sul de Lisboa. Temos duas lojas fantásticas no lado norte e estamos a estudar novas oportunidades”.
Para além da margem sul de Lisboa, Jesper Brodin, revela ainda que a empresa vai apostar em pontos de venda mais pequenos, como aqueles que planeia para Sintra e Cascais. Pequenas lojas onde se pode planear a casa em muitos locais pelo país. Assim como locais de encomendas, locais de planeamento e locais de levantamento.
Novos modelos dos quais e exemplo o primeiro vislumbre que a IKEA já lançou na península de Setúbal, quando abriu no mês passado um estúdio de planificação no Rio Sul Shopping, no concelho do Seixal.
Futuro de afirmação em Portugal
Neste momento o Grupo IKEA tem cinco lojas em Portugal, entre as quais emprega um total 2500 funcionários e sobre o futuro em terras lusas Jesper Brodin adianta que o objectivo principal é continuar a crescer.
“Esperamos continuar a crescer. Estamos optimistas tanto quanto ao desenvolvimento do mercado, que tem sido bom nos últimos anos, e agora estamos a experimentar uma nova maneira de crescer, não só com grandes lojas. Estamos a pensar em serviços, no comércio online, em pontos de venda mais pequenos, em lojas IKEA mais pequenas. Queremos levar a IKEA mais perto das pessoas”, adianta
No último ano fiscal, a IKEA registou um crescimento de 4,5% no seu volume de negócios no mercado nacional, para cerca de 480 milhões de euros.