23 Julho 2024, Terça-feira

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Mar da Palha no Tejo vai ter aeródromo para dar resposta ao sector turístico

Mar da Palha no Tejo vai ter aeródromo para dar resposta ao sector turístico

Mar da Palha no Tejo vai ter aeródromo para dar resposta ao sector turístico

Processo de certificação foi iniciado no âmbito do centenário da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, que se assinala a 3 de Abril, pela Administração do Porto de Lisboa

 

Não há (ainda) novo aeroporto, mas vai haver um aeródromo para dar resposta aos anseios do sector turístico. A Administração do Porto de Lisboa (APL) já iniciou os procedimentos para a certificação de um aeródromo naval no Tejo, na zona do mar da Palha.

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O processo foi desencadeado “no âmbito do centenário da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, por Sacadura Cabral e Gago Coutinho, que se assinala dia 3 de Abril”, acaba de anunciar a APL, em comunicado, ao mesmo tempo que justifica a iniciativa como solução para dar “resposta ao número crescente de entidades na área do turismo que têm manifestado interesse na [referida] actividade, em Lisboa”.

Segundo Ricardo Medeiros, administrador da APL, citado no comunicado, a administração portuária “tem vindo a receber manifestações de interesse de entidades privadas que pretendem realizar voos turísticos em hidroavião”, com o objectivo de darem “a conhecer a cidade de Lisboa e arredores de uma forma diferente aos turistas”.

“Desta forma recriamos, de certa forma, uma actividade que em tempos já aconteceu no Rio Tejo, quer na Doca do Bom Sucesso, quer na Doca dos Olivais”, afirma o responsável.

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O aeródromo será gerido pela APL e o processo de certificação envolverá um conjunto alargado de entidades, desde logo a Agência Nacional de Aviação Civil, entre outras.

De acordo com a APL, a futura infra-estrutura naval “não terá qualquer barreira física, sendo apenas uma área de referência na zona do mar da Palha”.

“Só haverá descolagem ou amaragem com boa visibilidade e espaço livre e suficiente para a operação em segurança. Todas as operações de voo serão realizadas com planos de voo submetidos, aprovados e controlados pelas autoridades aeronáuticas. Quando o hidroavião amarar, comporta-se como qualquer embarcação respeitando as regras náuticas como as restantes embarcações, sem qualquer diferença ou conflito com a restante navegação marítima”, esclarece ainda a APL.

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Durante a fase de voo, acrescenta a finalizar, “o controlo será responsabilidade das autoridades aeronáuticas e, na fase em que se desloque no espelho líquido, será a APL a controlar, tal como faz com a restante navegação, mantendo-se as respectivas competências separadas e sem conflitos”.

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