Paralisação decorre entre as 14h30 e as 17h30 para que trabalhadores possam “discutir a posição da administração” e “decidir a resposta sindical”
As ligações fluviais da Transtejo, entre os distritos de Setúbal e Lisboa, deverão sofrer hoje à tarde algumas interrupções devido a um plenário de trabalhadores, segundo a transportadora.
Uma nota da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) dá conta de que o plenário, “com paralisação da actividade, decorre entre as 14h30 e as 17h30, para que os trabalhadores possam “discutir a posição da administração” numa reunião realizada na quarta-feira e “decidir a resposta sindical”.
De acordo com a informação disponibilizada pela Transtejo no seu ‘site’, prevê-se a interrupção do serviço regular em diferentes períodos, consoante a ligação em causa, a partir do início da tarde.
No percurso Cais do Sodré-Seixal o último barco antes da paralisação sai às 13 horas e o primeiro após o plenário parte às 17h55, enquanto no sentido inverso o último barco sai às 14 horas e o serviço é retomado às 17h50.
Na ligação Trafaria-Porto Brandão-Belém a última ligação é a das 13 horas, com retoma às 18 horas, e no sentido Belém-Porto Brandão-Trafaria há ligação às 13 horas e a seguinte ocorre às 18h30.
Entre Cacilhas e o Cais do Sodré, o serviço para depois do barco das 14h05 é retomado às 17h35, e no sentido Cais do Sodré-Cacilhas haverá, junto ao período do plenário, uma viagem às 14h20 e outra já às 17h50.
Do Montijo para o Cais do Sodré sai um barco às 13h30 e o seguinte inicia viagem às 18 horas enquanto no sentido contrário os horários de saída das embarcações são 14 e 18 horas.
Em Outubro, trabalhadores da Transtejo realizaram uma greve de três horas por turno, no início dos turnos da manhã e da tarde, durante cinco dias, para reivindicar aumentos salariais, queixando-se do aumento do custo de vida.
A operadora é responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no Distrito de Setúbal, a Lisboa.
Esta empresa partilha o conselho de administração com a Soflusa, responsável pela travessia entre o Barreiro, no Distrito de Setúbal, e o Terreiro do Paço, em Lisboa.
Os trabalhadores de ambas as empresas têm levado a cabo nos últimos meses várias acções de luta, reivindicando uma valorização salarial e a contratação de funcionários.