Os utentes devem fazer-se acompanhar por toda a informação clinica que disponham relacionada com a sua deslocação
O hospital de Almada continua a funcionar em situação de contingência uma semana depois de ter sido alvo de um ataque informático, tendo apelado na passada terça-feira aos utentes para que levem sempre toda a documentação clínica de que disponham.
“Em qualquer vinda ao Hospital Garcia de Orta (HGO) deve trazer sempre toda a informação clínica de que disponha relacionada com a situação que motiva a sua deslocação ao hospital”, refere o HGO num aviso publicado na sua página no Facebook.
Os utentes devem assim fazer-se acompanhar de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (exames e análises) pedidos pela sua unidade de saúde familiar/centro de saúde, assim como outros relatórios recentes de exames que tenha consigo ou cuja cópia possa solicitar ao médico assistente ou médico de família.
O HGO apela ainda aos utentes para que tragam consigo a lista de medicamentos prescritos que se encontram a tomar.
No aviso publicado o hospital explica estar a funcionar em situação de contingência, o que condiciona o acesso informático a meios complementares de diagnóstico e terapêutica e à prescrição de medicamentos.
O ataque informático à unidade hospitalar ocorreu em 26 de Abril, levando à activação do plano de contingência.
Em 28 de Abril o hospital disse esperar restabelecer a normalidade informática nos dias seguintes e apelou à população para só se deslocar aos serviços sendo “estritamente necessário”.
Para restabelecer a normalidade da rede informática e dos servidores o HGO “conta com a colaboração de equipas de peritos e especialistas internos e externos”.
A infra-estrutura informática, segundo o hospital, é independente, não estando em rede ou sendo partilhada com qualquer outro hospital.
Por outro lado, o HGO assegurou então que até à data não existia evidência de que os dados dos utentes tivessem sido comprometidos.
O HGO mantém-se em contacto com o Centro Nacional de CiberSegurança (CNCS) e Polícia Judiciária, que estão a dar o respetivo seguimento nos trâmites preconizados para ataques cibernéticos.
GC / Lusa