26 Junho 2024, Quarta-feira

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Grupo Folclórico e Humanitário dinamiza última sessão de dádivas de sangue do ano

Grupo Folclórico e Humanitário dinamiza última sessão de dádivas de sangue do ano

Grupo Folclórico e Humanitário dinamiza última sessão de dádivas de sangue do ano

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Recolha acontece este sábado, no Centro Cultural Social e Recreativo a Voz do Alentejo

 

O Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra realiza este sábado a terceira e última sessão de recolha de dádivas de sangue deste ano. A acção acontece entre as 15h00 e as 19h00, no Centro Cultural Social e Recreativo a Voz do Alentejo, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação do Serviço Nacional de Saúde.

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“Quando a actual direcção tomou posse, em 2018, ficou claro que à semelhança do Folclore também as dádivas de sangue, actividade estatutária da associação, contariam com o empenho de todos os elementos para que se pudessem desenvolver”, começa por dizer André Antunes, presidente do grupo, a O SETUBALENSE. “A importância das dádivas de sangue é do conhecimento geral dos cidadãos mas existia na nossa freguesia muita falta de divulgação do tema e até de conhecimento sobre as necessidades existentes nas reservas de sangue e os benefícios que os cidadãos podem ter por contribuir com o seu gesto neste sentido”, adianta.

Desde 2018, o Grupo Folclórico e Humanitário tem então “concentrado esforços para melhorar a divulgação das sessões de recolha e organizar os dados das pessoas que dão sangue através do nosso grupo para que se tornem assíduos nas três sessões que organizamos anualmente”. André Antunes alerta ainda para o facto de Portugal não ser “auto-suficiente nas reservas de sangue. Há sempre alguém a necessitar a cada momento e só por isto já se torna imperioso os portugueses darem sangue”. O grupo tem feito por manter “assíduos muitos dadores de sangue”, o contacto permanente com os mais de 100 dadores angariados em todas as sessões desde 2018, e por centrar a sua acção nas faixas etárias mais jovens. “Temos tido um crescimento significativo de inscrições entre os 18 e 30 anos de idade. Isso tem-nos dado mais força e motivação para desenvolver esta nossa actividade”, partilha.

Uma dupla incomum

“Não é habitual haver um grupo folclórico que organize dádivas de sangue e outras actividades sócio-caritativas. Levamos connosco a promoção das dádivas de sangue onde levamos o folclore sesimbrense”, refere. “Dentro do próprio grupo, a actual direcção ficou surpreendida com a adesão interna às dádivas benévolas de sangue. Desde o ano passado conseguimos criar um núcleo de dadores de sangue que são também folcloristas, o que também nos enche de orgulho pelo trabalho que desempenhamos. Todos têm presente que a nossa associação não é só folclore, tem também uma missão social”, acrescenta.

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Pandemia não tem sido impedimento

Nas palavras de André Antunes, “a pandemia não tem impedido os quintacondenses de dar sangue”. Há até pessoas a deslocarem-se de outros concelhos e distritos para dar sangue na Quinta do Conde. “Cumprimos um conjunto de normas impostas pelo Ministério da Saúde através do IPST a fim de dar segurança sanitária aos participantes nas dádivas de sangue”, assegura, agradecendo o “grande apoio do CCSR A Voz do Alentejo, pela cedência das suas instalações, com condições excelentes para este tipo de iniciativas”.

Escultura representa dadores benévolos de sangue

Desde a sua fundação, há 27 anos, que o Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra traz à freguesia da Quinta do Conde estas sessões de recolha de sangue. Em 2006, foi colocada na Avenida 1º de Maio uma escultura que homenageia os quintacondenses dadores benévolos de sangue.

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“Isto significa que enquanto houver Grupo Folclórico e Humanitário existirá sempre a oportunidade de a Quinta do Conde dar sangue. Tem sido este o nosso lema desde que tomámos posse”, assegura o presidente da associação, considerando que “a Quinta do Conde é uma freguesia que tem enormes potencialidades para ajudar o Instituto Português do Sangue e da Transplantação e o Serviço Nacional de Saúde, pelo crescimento populacional verificado e pela faixa etária do mesmo”.

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