Estatutos da Comunidade Intermunicipal já foram validados pelos nove municípios

Estatutos da Comunidade Intermunicipal já foram validados pelos nove municípios

Estatutos da Comunidade Intermunicipal já foram validados pelos nove municípios

Proposta vai ser agora submetida a votação em cada uma das câmaras e assembleias municipais. Segue-se a escritura pública

O processo de instituição da Comunidade Intermunicipal (CIM) Península de Setúbal está mais perto de se concretizar. A proposta de estatutos da entidade foi validada, no seu grosso, pelos nove presidentes de câmara da referida região, em reunião “on-line” realizada na última segunda-feira.

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Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, avançou a O SETUBALENSE que na sessão estiveram representados todos os municípios – Alcochete, Almada, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal, além de Barreiro – e que o processo decorreu em ambiente de absoluta normalidade. “Estamos todos de acordo”, disse o autarca do Barreiro, para explicar de seguida que uma ou outra aresta que possa ter de vir a ser limada não afectará a aprovação do documento.

“O draft [minuta/rascunho] final dos estatutos da CIM, que foi feito por Barreiro e Palmela com alguns contributos de Almada, foi aceite, com a salvaguarda de até ao final da semana poder ser feita uma ou outra alteração em relação a algumas notas – mais de âmbito técnico-jurídico – presentes no documento. O grosso da proposta de estatutos foi aceite”, detalhou.

Da reunião saiu ainda a consensualização entre todos sobre a forma como o texto da proposta será apresentado para votação em cada uma das câmaras municipais e, depois, nas respectivas assembleias municipais. “Foi consensualizado levarmos às reuniões de câmara e de assembleia municipal propostas iguais.”

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Após as aprovações (esperadas) nos dois órgãos de cada município, será feita a escritura pública da CIM Península de Setúbal.

O principal propósito desta entidade intermunicipal passa pela captação de maior volume de fundos comunitários, depois de a União Europeia ter viabilizado as NUTS (Nomenclatura de Unidade Territorial para Fins Estatísticos) II e III para a Península de Setúbal, já que a região tem vindo a ser fortemente penalizada nesse capítulo por ter estado integrada nas NUTS II e III da Área Metropolitana de Lisboa (AML). Essa separação de águas – há muito desejada e que acabou por ser conseguida ainda pelo Governo anterior, de António Costa – não implica constrangimento de qualquer ordem. “A CIM Península de Setúbal e a AML complementam-se, não se anulam. Até porque, estamos todos de alma e coração na AML. A CIM vai é permitir-nos tratar dos dossiers relativos aos fundos comunitários”, sublinhou Frederico Rosa.

A CIM Península de Setúbal “é um dos maiores passos estratégicos para a região”, já que, além de concentrar câmaras e assembleias municipais, vai ainda contar com “todos os actores da Penínusla de Setúbal no conselho estratégico”, vincou, a concluir.

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