Demolição do Bloco da Mata abre portas a novo edifício para habitação social

Demolição do Bloco da Mata abre portas a novo edifício para habitação social

Demolição do Bloco da Mata abre portas a novo edifício para habitação social

Edifício degradado vai ser demolido e dar lugar a um novo prédio que acolherá 20 famílias carenciadas

 

A reabilitação do Bloco da Mata, na vila de Sesimbra, foi adjudicada pela Câmara Municipal e está mais perto de se tornar uma realidade. A operação engloba a demolição do atual edifício de quatro pisos e a construção de novas instalações destinadas a habitação social, compostas por vinte apartamentos de tipologias T1 e T2 e uma área de serviços no piso térreo.

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Atualmente um edifício com vários problemas estruturais, de segurança e de estabilidade, o Bloco da Mata foi construído na década de 1980. Depois de analisado, foi concluído que a recuperação do mesmo não é uma operação viável, pelo que a demolição para abrir portas a um novo edifício apresenta-se como a melhor solução. Atualmente, todas as famílias que lá viviam foram realojadas.

A reabilitação deste espaço representa um investimento de 2,1 milhões de euros e é comparticipada pelo programa Portugal 2020 em cerca de 740 mil euros, ao abrigo do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Os trabalhos deverão arrancar dentro de algumas semanas e têm um prazo de execução estimado de um ano e meio, pelo que as obras deverão prolongar-se até inícios de 2022.

Mata e largo também requalificados

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A par do edifício, serão também requalificados o Largo 2 de Abril e a Mata da Vila Amália, situada nas traseiras do reduto do GD Sesimbra. O largo receberá uma intervenção que melhorará o estacionamento e dotará o espaço de mais áreas jardinadas e a mata será transformada num espaço verde de lazer para a comunidade. Será ainda criada uma ligação entre ambos.

A duas empreitadas contam com o apoio do Portugal 2020, sendo que a renovação do Largo 2 de Abril está diretamente inserida no projeto adjudicado para a demolição do Bloco da Mata e posterior construção do novo edifício. Já a requalificação da Mata da Vila Amália, que pretende aproveitar um dos espaços verdes mais simbólicos da vila, terá um custo total de 530 mil euros, dos quais 50% serão suportados pelo fundo comunitário.
A zona será dotada de mobiliário urbano como bancos, mesas de piquenique, papeleiras, bebedouros e um parque de bicicletas, bem como de uma área de lazer e de um parque infantil com equipamentos para pessoas com mobilidade condicionada, que será instalado junto ao pavilhão gimnodesportivo. Do modo a valorizar a mancha florestal, a autarquia procederá ao abate de todas as árvores em risco de queda e à plantação novas espécies autóctones, que ajudarão a estabilizar os solos e a melhorar a infiltração das águas. Esta intervenção vem reforçar a preocupação da autarquia em criar áreas para usufruto da população, cujo maior exemplo é a construção Parque Augusto Pólvora, inaugurado em 2017.

Fundações danificadas com construção de edifício vizinho

Em 1995, durante a construção de um outro edifício, as fundações do lado nascente do Bloco da Mata ficaram gravemente danificadas e a construção cedeu, o que obrigou ao realojamento de cinco famílias. O caso esteve entregue aos tribunais até que a empresa responsável acabou por declarar insolvência. Estava previsto que as famílias regressassem às suas casas após intervenções de estabilização, mas uma análise cuidada do Laboratório Nacional de Engenharia Civil inviabilizou a habitação na ala afectada, o que obrigou ao encerramento.

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Na altura o edifício já não era propriedade municipal, uma vez que a maioria dos moradores decidiu adquirir as suas habitações, e para a requalificação que agora ocorrerá foi necessário a reaquisição por parte da Câmara Municipal, o que obrigou a uma reunião com proprietários e inquilinos e a um posterior processo complexo de realojamento.

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