Construção de edifício de habitação social no Bairro Novo do Esteval adjudicada por 1,2 milhões de euros

Construção de edifício de habitação social no Bairro Novo do Esteval adjudicada por 1,2 milhões de euros

Construção de edifício de habitação social no Bairro Novo do Esteval adjudicada por 1,2 milhões de euros

Proposta aprovada por unanimidade. Pedro Vieira, vereador do PSD criticou o anterior executivo socialista por deixar escapar financiamento da obra a cem por cento

A Câmara Municipal do Montijo decidiu na passada quarta-feira, por unanimidade, adjudicar a construção de um edifício de habitação coletiva no lote 13 do Bairro Novo do Esteval à empresa NOW XXI – Engenharia & Construções, pelo valor total de 1 milhão e 227 mil euros.

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A construção do edifício de cinco pisos, que beneficia de financiamento ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência, tem um prazo de execução de 365 dias e Pedro Vieira, vereador do PSD, assinalou a importância do momento. “Este é o primeiro edifício de habitação social que a Câmara levará a efeito nestes últimos 20 anos”, disse o social-democrata, que deixou críticas ao executivo socialista anterior por ter deixado escapar a oportunidade de garantir o financiamento total da obra.

“Caso isto tivesse sido desencadeado em tempo oportuno pelo anterior executivo – e teve os processos para o fazer, porque este edifício está contratualizado com o IHRU há mais de dois anos –, poderíamos ter tido um financiamento a cem por cento. No presente esse financiamento já não vai ser a cem por cento, já vai onerar parte do Orçamento Municipal”, lembrou Pedro Vieira, para reforçar de seguida: “Perdemos vários milhões de euros em financiamento comunitário a cem por cento por inação do executivo anterior.”

A intervenção motivou resposta do lado socialista. Ana Cristina Santos, que substituiu na sessão o vereador Ricardo Bernardes, lembrou que durante o reinado do PS foi construída muita habitação pública. Ainda assim, quanto à inação do executivo anterior, admitiu que nem tudo foram rosas, ao sublinhar que foi reconhecido por Ricardo Bernardes logo na primeira reunião deste mandato que “houve coisas bem feitas e coisas mal feitas” no período de governação socialista na Câmara. “Também nós gostaríamos que este processo tivesse tido uma celeridade diferente daquela que teve”, concluiu a socialista, a propósito da construção do edifício no Bairro Novo do Esteval.

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Vasco da Gama ganha terreno para sede
Também aprovada na última quarta-feira, mas com sentido de voto diferente, foi a cedência de uma parcela de terreno do domínio privado municipal à Associação Vasco da Gama Futebol Clube da Lançada. Localizado na freguesia de Sarilhos Grandes, o espaço cedido pela autarquia destina-se à construção da futura sede social do clube.

De acordo com o município, o terreno tem uma área total de 2.528 metros quadrados e é cedido “em direito de superfície, com a duração inicial de 25 anos”, ao fim dos quais é “renovado automaticamente por períodos de cinco anos, salvo denúncia por qualquer das partes”.

A proposta foi aprovada com cinco votos a favor (três do MVC, um do PSD e um do PS). Os dois vereadores do Chega votaram contra, por considerarem que o acto “estava ferido de ilegalidade”, já que “primeiro deveria ser deliberado o direito de superfície” e só depois, num segundo ponto, o contrato de cedência, defendeu o vereador Nuno Valente.
“A nossa decisão nada tem contra o Vasco da Gama ou o acto em si. Mas, no nosso entender, está ferido de ilegalidade”, vincou o líder da bancada do Chega.

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Fernando Caria, presidente da autarquia, rejeitou porém a argumentação do Chega. “A proposta está bem fundamentada e tenho a certeza que se os nossos serviços jurídicos vissem alguma situação que não fosse legal teriam falado connosco, e alteraríamos o que tivéssemos de alterar”, retorquiu o autarca eleito pelo movimento independente “Montijo com Visão e Coração”, a concluir.

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