Somatório dos valores registados nos três concelhos cresceu mais de mil milhões de euros neste indicador
Com base nos dados da Iberinform Portugal referentes a 2024, O SETUBALENSE apresenta também nesta edição rankings das maiores empresas por concelho. Setúbal, Palmela e Almada continuam a ser, respetivamente, os concelhos do distrito com maior volume de negócios. E até reforçaram essa condição. Juntos somam agora 15,7 mil milhões de euros (mais cerca de mil milhões face a 2023), valor que continua a representar mais de metade do total registado no distrito neste indicador (24,5 mil milhões).
Setúbal
O universo Navigator, dedicado à produção de papel, pasta e cartão, é o sustentáculo da liderança do concelho de Setúbal no volume de negócios no distrito (mais de 3,6 mil milhões de euros). O pódio no concelho setubalense é ocupado por três empresas do grupo. A saber: The Navigator Company (2,8 mil milhões de euros); Navigator Paper Setúbal (546,9 milhões); e Navigator Pulp Setúbal (317,2 milhões). A primeira e a terceira registaram crescimentos acima dos 6% neste indicador, ao contrário da segunda que teve uma diminuição de 9,12%. Ao todo, Setúbal apresenta um volume de negócios na ordem de 6,5 mil milhões de euros.
Palmela
A Volkswagen Autoeuropa está para Palmela como o grupo Navigator está para Setúbal: constitui-se como principal garante da posição que o concelho ocupa (2.º lugar) no volume de negócios. A fábrica de automóveis apresenta 3,7 mil milhões de euros (mais 6,87% face a 2023) neste indicador. Logo atrás, a completar o pódio de Palmela, segue-se a Megaço com 382,1 milhões de euros (cresceu 0,26%) e a Benteler com 344,4 milhões (mais 12,02%). No total, o volume de negócios de Palmela ascende a 6,3 mil milhões de euros.
Almada
Almada é o terceiro concelho com maior volume de negócios (2,8 mil milhões de euros, no total). Tem, neste indicador, a Infraestruturas de Portugal como principal ativo, com 1,3 mil milhões de euros (mais 13,36% face a 2023). Seguem-se a Unidade Local de Saúde Almada-Seixal com 348,5 milhões (cresceu 79,38%) e a Bunge Ibérica Portugal, ligada ao comércio de matérias-primas agrícolas, com 107,8 milhões (menos 29,48% face ao ano anterior).
Seixal
O Seixal mantém-se no 4.º posto ao apresentar um volume de negócios de 2,68 mil milhões de euros. A Siderurgia Nacional com 537,4 milhões de euros (menos 5,23% face a 2023) e a Lusosider Aços Planos com 252,4 milhões (menos 15,66%) continuam na liderança do concelho neste indicador. A Marec Espaço Casa mantém-se na 3.ª posição com 91,1 milhões de volume de negócios (cresceu 9,29%).
Alcochete e Montijo
Logo a seguir Alcochete e Montijo continuam a ser os concelhos com maior volume de negócios, respetivamente no 5.º e no 6.º posto, separados por escassa margem de valores. Alcochete regista um total de 1,47 mil milhões de euros, com um pódio formado pelas empresas seguintes: Midsid com 740,9 milhões (cresceu 7,09%), Garcias com 108,6 milhões (decresceu 4,06%) e Sonoco com 56,9 milhões (cresceu 6,79%). Já o Montijo totaliza 1,46 mil milhões de euros e tem nos três primeiros lugares a Monte D’Alva com 165,6 milhões (cresceu 2,34%), a Lusoponte com 106,1 milhões (cresceu 8,02%) e a Ribeiros com 89,8 milhões de euros (decresceu 33,08%).
Sines
Sines encerra o conjunto dos concelhos do distrito que têm um volume de negócios na casa dos mil milhões de euros. Mantém o 7.º lugar com um total de 1,13 mil milhões, para o qual mais contribuem a Repsol Polímeros com 557,9 milhões (cresceu 17,89%), a PSA Sines com 116,4 milhões (cresceu 19,34%) e a Tecnimont com 63,5 milhões de euros (cresceu 85,78%).
Barreiro
Logo abaixo encontra-se o Barreiro, que salta do 9.º para o 8.º lugar e que apresenta um volume de negócios total na ordem dos 486,5 milhões de euros. O pódio neste concelho é ocupado pela reparadora de máquinas e equipamentos ATM, que regista 57,5 milhões de euros (cresceu 28,47%), seguida da SGL Composites com 55,5 milhões (decresceu 34,94%) e da Álvaro Covelo & Pinto com 19,4 milhões (decresceu 9,5%).
Santiago do Cacém
A maior subida entre concelhos é protagonizada por Santiago do Cacém, que ocupa agora a 9.º posto (ganhou duas posições). O concelho do litoral alentejano registou um volume de negócios na ordem de 390,2 milhões de euros. As três empresas com maior registo neste indicador são a Porcsado, com 59,2 milhões (cresceu 4,04%), a ASLA, com 40,03 milhões (decresceu 2,03%), e a Santocede Trabalho Temporário, com 21,7 milhões (cresceu 106,6%).
Moita
Em sentido inverso, o concelho da Moita regista a queda mais acentuada na tabela do volume de negócios, perde duas posições e está agora no 10.º lugar, com um total de 373,4 milhões de euros. Amarsul com 36,2 milhões (cresceu 8,68%), Imporquímica com 24,3 milhões (decresceu 56,57%) e Gestifix II Trabalho Temporário com 13,6 milhões (cresceu 18,89%) são as empresas que apresentam maiores valores neste indicador.
Sesimbra
O concelho de Sesimbra sobe uma posição e é agora o 11.º com maior volume de negócios. Apresenta um total de 369,8 milhões de euros. A liderar este indicador no concelho encontram-se as seguintes empresas: Simarsul com 26,9 milhões (cresceu 5,77%), Construtora Rodrigues & Monteiro com 21,7 milhões (cresceu 24,59%) e Daggol com 18,01 milhões (decresceu 3,93%).
Grândola e Alcácer
No 12.º posto surge agora Grândola, que cai uma posição. Este concelho do litoral alentejano contabiliza um total de 202,6 milhões de euros no volume de negócios. Na liderança deste indicador estão a Lauak com 43,1 milhões (cresceu 13%), a Herdade do Pinheirinho II Imobiliária com 28,3 milhões (decresceu 86,49%) e a Sublime Stay com 19,3 milhões (cresceu 13,43%).
Alcácer do Sal, também do litoral alentejano, continua a ser o concelho do distrito com pior registo neste indicador. Totaliza 188,02 milhões de euros. As empresas com maior volume de negócios são: Herdade da Comporta com 26,5 milhões (cresceu 185,33%), Bioflorestal com 16,2 milhões (decresceu 25,80%) e Sutol com 12,3 milhões (decresceu 18,34%).