Comando Territorial da GNR integra mega operação contra jogo ilegal

Comando Territorial da GNR integra mega operação contra jogo ilegal

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Operação “Shadow Game”

A GNR de Setúbal participou na operação de combate ao jogo ilícito que envolveu mil militares, articulada entre sete países. Os 30 detidos em território nacional estão a ser presentes no Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal

 

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A Unidade de Ação Fiscal e o Comando Territorial de Setúbal da GNR, reforçados com forças da Unidade de Intervenção e dos Comandos Territoriais de Aveiro, Açores, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, realizaram a Operação “Shadow Game”, tendo como foco o combate ao jogo ilícito através de plataformas online e jogos de fortuna ou azar.

Os detidos já começaram a ser presentes no Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal, para primeiro interrogatório judicial, “estando indiciados pela prática dos ilícitos criminais de exploração ilícita de jogo de fortuna ou azar, exploração ilícita de jogos e apostas online, apostas desportivas à cota de base territorial, associação criminosa, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais”, expõe o Comando Territorial de Setúbal da GNR em comunicado.

 

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Operação de ligação internacional

 

“Shadow Game” contou com a participação de mil militares que realizaram “267 buscas domiciliárias e não domiciliárias, bem como buscas a 156 veículos, todas em território nacional”.

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Das diligências realizadas, para além de terem sido constituídas arguidas 14 sociedades comerciais e 93 pessoas singulares de nacionalidades portuguesa, brasileira, luxemburguesa e suíça, destaca-se a consumação de 30 detenções em território nacional, das quais sete em flagrante delito, e uma detenção em território do Luxemburgo, por via do cumprimento de Mandado de Detenção Europeu.

A investigação sobre esta actividade criminosa, está em desenvolvimento há cerca de um ano e meio e “permitiu identificar uma rede com dimensão transnacional, que operava simultaneamente em Portugal, Bélgica, Brasil, França, Luxemburgo, Moçambique e Suíça”. Uma rede cuja actividade a GNR estima ter gerado uma receita “na ordem dos 80 milhões de euros, sobre a qual se defraudou o pagamento dos tributos devidos em cada um dos referidos países”.

No âmbito desta operação foram apreendidos 600 mil euros em numerário, 3 mil dispositivos informáticos utilizados para a exploração do jogo, apostas e lotarias ilícitas, entre os quais computadores pessoais, tablets, telemóveis, servidores e impressoras. Foram também apreendidos 86 veículos de média e alta gama, 22 armas de fogo e cerca de 200 munições.

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