28 Junho 2024, Sexta-feira

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Câmara toma posse administrativa de obra em centro de saúde da Baixa da Banheira

Câmara toma posse administrativa de obra em centro de saúde da Baixa da Banheira

Câmara toma posse administrativa de obra em centro de saúde da Baixa da Banheira

Município da Moita avançou com novo concurso após perceber que os prazos não seriam cumpridos

 

A Câmara da Moita tomou posse administrativa da obra do Centro de Saúde da Baixa da Banheira, depois de perceber que os prazos não seriam cumpridos, o que lhe permitirá avançar com um novo concurso para a conclusão dos trabalhos.

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Esta nova unidade de saúde, no distrito de Setúbal, vai servir cerca de 30.000 utentes e a sua construção começou em Janeiro de 2020.

A obra deveria estar concluída em 2021, mas, segundo a autarquia, a empresa responsável não cumpriu as obrigações assumidas, deixando apenas 31% da obra realizada.

Face à situação, o município procedeu à resolução sancionatória do contracto de empreitada e agora vai leva a reunião de câmara, na próxima terça-feira, uma nova proposta para o encerramento dos vãos e montagem de janelas e de portas para preservar os trabalhos já desenvolvidos até à contratação de uma nova empreitada.

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Segundo a autarquia, são necessárias medidas urgentes para conservar os trabalhos já executados e minorar os riscos de vandalismo e roubo.

“Esta é uma obra de grande importância para a população do concelho da Moita, nomeadamente da Baixa da Banheira. Aquele centro de saúde, que irá continuar a ser construído se depender de nós, teria um conjunto de valências, de consultas e meios de diagnóstico, entre os quais de radiologia”, disse, em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal da Moita, Carlos Albino.

O custo deste investimento para a execução de caixilharia exterior para a Unidade de Saúde Familiar da Baixa da Banheira é de cerca de 180 mil euros, acrescido do IVA de 6%.

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Ao ter a posse administrativa da obra total, financiada a meias por fundos comunitários e pelo Estado, a autarquia pode agora iniciar o processo para o lançamento de novo concurso para a sua conclusão, embora admita que o atraso pode pôr em risco o cumprimento do prazo de conclusão até 2023 e até o apoio comunitário.

“Este é um grande revés para o município e para todos os que pensariam que já podiam estar a usufruir do equipamento”, disse o presidente, adiantando que “tudo o que a autarquia puder fazer no sentido da mais rápida conclusão da obra será feito”.

A construção deste centro de saúde, uma obra da responsabilidade do Ministério da Saúde, surge ao abrigo de um protocolo de cooperação assinado entre a Câmara da Moita e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo em 2017, ficando o equipamento instalado num terreno cedido pelo município.

A empreitada foi objecto de uma candidatura ao Programa Operacional da Região de Lisboa, financiada pelo programa de fundos comunitários FEDER.

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