A habitação é o tema da actualidade no Montijo. A Câmara Municipal, em jeito de balanço, realça o trabalho que tem estado a desenvolver nesse domínio. Isto, menos de 24 horas depois de o vereador do PSD, João Afonso, ter acampado à porta dos Paços do Concelho, numa acção de protesto contra a actuação da gestão PS.
“O Montijo é a terra mais atractiva de Portugal Continental porque apresenta o maior crescimento populacional do País, só possível com um mercado de habitação dinâmico e competitivo”, começa por esclarecer a autarquia. No que toca à habitação privada, adianta, “foram construídos nos últimos cinco anos 1 281 novos fogos novos e de reabilitação urbana, todos já vendidos”.
O município salienta que aprovou “uma Área de Reabilitação Urbana (ARU) e uma Operação de Reabilitação Urbana (ORU)”, mecanismos que permitiram reabilitar “centenas de fogos no centro urbano da cidade, aumentando o mercado de habitação disponível”.
Ao mesmo tempo aponta outras medidas que tem em curso.
“O município está a finalizar um novo instrumento estratégico de habitação: a denominada Estratégia Local de Habitação, que precede ao levantamento das necessidades habitacionais do concelho nos próximos anos.”
Em desenvolvimento estão também “vários projectos de construção de habitação a renda acessível para as classes médias”. Neste âmbito, a autarquia recorda “a aquisição da antiga fábrica do Izidoro” e prevê que a reabilitação urbana do imóvel “dê resposta” não só “a serviços públicos e espaços culturais” como também “à construção de 60 fogos a renda acessível”.
O actual parque habitacional municipal “é dinâmico e responde a 491 famílias carenciadas. Um número que, até final deste ano, irá crescer. “Durante a pandemia, por concurso público, foram atribuídos 35 fogos a famílias com carência de habitação e prevê-se entregar mais 16 fogos de habitação social até Dezembro. No total, são 51 fogos, só este ano”, destaca a autarquia.
O município recorda que, no período pandémico, “foi realizado um enorme esforço financeiro com apoios sociais a famílias vulneráveis” e dá como exemplos “a factura social da água, a isenção das rendas das habitações sociais por três meses e o fornecimento de refeições a crianças e idosos”.
“ Este tem sido um trabalho exaustivo da Câmara Municipal do Montijo e dos seus serviços, que respeita os cidadãos montijenses e responsabiliza os autarcas eleitos”, conclui a edilidade.