Município endereçou ao Governo “um conjunto de vantagens que considera serem competitivas” para a sua instalação no concelho
Depois de decidido que Portugal passará a acolher uma estrutura europeia dedicada à área do empreendedorismo, a Câmara Municipal de Alcochete, através do Gabinete de Apoio ao Empresário e Empreendedorismo, endereçou ao Governo “um conjunto de vantagens que considera serem competitivas” para a sua instalação no concelho.
Desde “as excelentes acessibilidades à rede viária nacional” à “prevista criação de um pólo universitário e de um pólo tecnológico”, passando pela “implementação de uma incubadora de negócios”, a autarquia considera que a zona apresenta pontos favoráveis para o desenvolvimento da “Aliança das Nações Europeias para o Empreendedorismo”.
Entre “os objectivos estratégicos para o sector empresarial da região”, o presidente da edilidade, Fernando Pinto, elencou na reunião de câmara da passada quarta-feira o reforço “da marca Alcochete como destino de acções de empreendedorismo e inovação”, o impulsionar da “valorização profissional para aumentar a capacidade de resposta” e a retenção e atracção de “talento”.
Na proposta, endereçada “à pessoa do Primeiro-Ministro António Costa”, a edilidade referiu igualmente desejar “estimular o investimento, garantir cooperação entre os vários agentes económicos, promover e apoiar o empreendedorismo e a criação de novos negócios e, ainda, promover o aumento da rede de contacto e potenciar o dinamismo empresarial”.
A “Aliança das Nações Europeias para o Empreendedorismo” pretende “estimular o crescimento do ecossistema empreendedor europeu, através da articulação e harmonização das agendas nacionais de cada um dos 27 Estados-Membros, tendo por base os standards comuns assinados na Declaração sobre o Standard Europeu para as Nações Empreendedoras”.
No fundo, pretende “estimular o crescimento da economia europeia, atraindo mais investimento, disponibilizando melhor informação e reforçando a marca europeia”.
Para tal, a estrutura tem como “objectivos estratégicos aumentar a capacidade de competição da Europa com outras áreas geográficas na inovação tecnológica, reforçar a marca europeia na área do empreendedorismo e evitar a fuga de empreendedores para outras geografias”.
Pretende, também, “reter e atrair talento, estimular o investimento, promover a implementação das melhores práticas e contribuir para que a União Europeia venha a liderar a dupla transição verde e digital”.