Autoridade de Transportes recomenda mais autocarros entre Almada e Lisboa para mitigar problemas na Fertagus

Autoridade de Transportes recomenda mais autocarros entre Almada e Lisboa para mitigar problemas na Fertagus

Autoridade de Transportes recomenda mais autocarros entre Almada e Lisboa para mitigar problemas na Fertagus

A AMT considera que o modelo de optimização da Fertagus à luz das novas necessidades dos utilizadores não é adequado ou suficiente

A Autoridade de Mobilidade e Transportes (AMT) avaliou a situação caótica que acontece nas estações da Fertagus do Seixal e Almada, todas as manhãs, com centenas de passageiros sem conseguir entrar no comboio para Lisboa, e fez uma série de recomendações, entre as quais novas carruagens e o reforço de transporte alternativo, como autocarros.

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Entretanto, a Carris Metropolitana anunciou esta quarta-feira como medida imediata o reforço de carreiras entre Almada e Lisboa, com mais nove serviços no autocarro 753 até às oito horas da manhã e um aumento de carreiras durante a noite.

A AMT solicitou esclarecimentos à Fertagus na sequência de queixas recebidas sobre a insatisfação dos passageiros com a mudança de horários, em vigor desde meados de Dezembro e que consistiu no aumento de serviço a partir de Setúbal, mas com menos carruagens. Até então, de Setúbal partiam comboios a cada meia hora na hora de ponta, e a cada hora fora deste período e passaram a partir a cada 20 minutos.

O novo modelo foi levado a cabo com a diminuição de carruagens, em vez de oito passaram a quatro. Tal teve como consequência a rápida lotação dos comboios que quando chegavam ao Pragal, em Almada, a última estação antes de Lisboa, ficassem sobrelotados.

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A AMT recebeu da Fertagus a indicação de “que tinha efectuado uma reafectação dos comboios duplos e simples na hora de ponta da manhã a partir do dia 20 de Janeiro” e que tenta mitigar os problemas referentes à fraca pontualidade causados pelo tempo demorado nas entradas e saídas dos comboios. A AMT considerou que “o modelo de optimização do serviço concessionado à luz das novas necessidades dos utilizadores não é adequado ou suficiente, pois não impede taxas de ocupação pouco aceitáveis em alguns horários e percursos/estações mais procurados” e que é possível que a Fertagus continue a ter problemas devido ao crescimento da procura do serviço.

Em comunicado a AMT considera que “a solução mais estável e fiável passaria pela introdução de material circulante adicional na linha para assegurar a melhor adequação da oferta face às necessidades da procura”. Porém, caso não seja exequível a curto prazo, a AMT recomenda à Fertagus a “modelação da oferta na sua relação com a procura através da elaboração e apresentação de plano previsional e de contingências”, bem como a utilização de serviços alternativos em articulação de todos os operadores metropolitanos, incluindo a Carris Metropolitana. Neste ponto, a Carris Metropolitana anunciou na terça-feira um substancial reforço da linha 753, entre Almada e Lisboa.

A AMT considera ainda, no mesmo comunicado, que a Fertagus deve apresentar um plano de comunicação com os passageiros, “que vise informar das perturbações no serviço e alternativas viáveis às deslocações diárias”.

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