4 Julho 2024, Quinta-feira

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Autoeuropa volta a liderar exportadoras 14 anos depois

Autoeuropa volta a liderar exportadoras 14 anos depois

Autoeuropa volta a liderar exportadoras 14 anos depois

O último ano em que a Autoeuropa ocupou o primeiro lugar entre as empresas que mais exportam em Portugal foi em 2005, agora recuperou essa posição no ranking

 

A Autoeuropa atingiu em 2019 o primeiro lugar do ranking das empresas que mais exportam em Portugal, isto acontece no ano de produção recorde da fábrica sedeada em Palmela.

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Segundo indicadores do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) facultados ao jornal Negócios, e por este publicados, a unidade da Volkswagen no distrito de Setúbal no ano passado produziu 256,9 mil automóveis, dos quais 255,3 foram exportados. Outro dado é a exportação de 24 milhões de peças, “o número mais elevado de sempre”, cita o diário.
São estes indicadores que levaram a Autoeuropa ao primeiro lugar do ranking depois de 14 anos a ver-se ultrapassada por outras empresas, principalmente pela petrolífera Petrogal que durante 10 anos manteve a liderança, entre 2008 e 2018.

O primeiro lugar da fábrica de Palmela já surgia na tabela das mil maiores empresas do distrito de Setúbal, publicado por O SETUBALENSE, assim como a The Navigator Company no segundo lugar deste ranking. Agora a papeleira, no quadro nacional do INE, mantém a sua posição de terceira maior empresa exportadora do território nacional, o que acontece desde 2017.

Para a Navigator a manutenção no pódio é ainda mais relevante quando em 2019 passou por situação difícil com a “forte queda dos preços de pasta e redução da procura de pasta de papel”, escreve o Negócios que observa ter a empresa compensado esta adversidade com o “aumento dos volumes de venda e ‘tissue’, segundo contas do ano passado”. Isto numa empresa que exporta 96% da produção, num valor na ordem dos 1 620 milhões de euros.

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Quanto à Petrogal, com refinarias em Sines e Matosinhos, caiu para o segundo lugar no ranking do INE devido a queda nas exportações de produtos petrolíferos, isto segundo dados até Setembro do ano passado, devido a uma menor disponibilidade de produtos por menor utilização do aparelho refinador, fruto de manutenções. Mas os 9% de quebra das vendas só serão verificados amanhã, quando forem apurados os proveitos de 2019.
Ainda segundo o INE a Repsol Polímeros, a laborar em Sines, está colocada em 9.º lugar, posição nacional que já tinha em 2018. Constata-se no entanto, que o complexo petroquímico integrado, vem a descer no ranking desde 2015 quando ocupava o 6.º lugar e, no ano seguinte, baixou duas posições. Manteve em 2017 e caiu mais um lugar em 2018. Já no ranking das mil maiores empresas do distrito de Setúbal, a Repsol surge na 7,ª posição.

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