Autarquia força Governo com obras na Escola João de Barros

Autarquia força Governo com obras na Escola João de Barros

Autarquia força Governo com obras na Escola João de Barros

Autarquia subscreve tomada de posição a exigir fim das obras na Secundária João de Barros

A Parque Escolar afirma que vai resolver de vez a requalificação da Secundária João de Barros, mas a autarquia já não descansa com promessas e, na última reunião de Câmara, subscreveu uma tomada de posição onde volta a exigir as obras 

 

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Há nove anos que a Escola Secundária João de Barros anda num impasse de obras de requalificação. Depois da última manifestação de alunos, professor e pais a reivindicar acção do Ministério da Educação para resolver esta situação, a Parque Escolar veio prometer a abertura de novo concurso público para terminar as obras, neste momento mais uma vez em abandono, e entrega de novos equipamentos no próximo ano lectivo.

“No decurso do próximo ano lectivo, a maioria das infraestruturas em intervenção já deverão ser entregues à escola, onde se incluem os espaços sociais, espaços destinados aos serviços administrativos e de direção, o campo desportivo coberto e dois blocos de espaços lectivos”, referiu na passada semana a Parque Escolar em comunicado.

Mas os autarcas da Câmara do Seixal não querem que o assunto caia no esquecimento e, na última reunião pública, subscreveram uma tomada de posição pela “conclusão urgente das obras da Escola Secundária João de Barros”. As obras de modernização “começaram em Outubro de 2010 e ainda estão por concluir”. Desde essa altura que “o dia-a-dia de alunos, professores e funcionários é passado em contentores prefabricados ao lado de um estaleiro”.

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Refere ainda o documento que “é inquestionável a necessidade de modernização de uma escola instalada na freguesia de Corroios desde 1986, mas é igualmente inquestionável a necessidade de resolução de um problema que se arrasta há nove anos e que penaliza cerca de 1 200 alunos, docentes e funcionários de forma injusta, sem que se vislumbre uma solução que conclua um processo iniciado em 2010”, disse o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos.

A isto acrescentou que “apesar de as obras serem há muito reivindicadas pelas autarquias e pela comunidade educativa, não existe nenhum desenvolvimento, nem uma perspectiva de plano excepcional de calendarização de intervenções por parte do Ministério de Educação, tendo em conta a urgência da situação existente”.

As obras de requalificação da Escola Secundária João de Barros, intervenção da responsabilidade do Parque Escolar, encontram-se suspensas desde Abril de 2019, data em que a obra foi novamente interrompida, não existindo qualquer informação concreta sobre a previsão do reinício dos trabalhos.

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Apesar da tomada de posição ter sido aceite por todos os partidos, não se perdeu o calor do debate, entre as forças partidárias.

O vereador do Bloco de Esquerda, Francisco Morais, mostrou-se revoltado com o “que se passa nesta escola, onde os jovens aprendem em contentores e com chuva a cair nas salas”. E classificou como “muito mau aquilo que estamos a testemunhar: uma comunidade que está a ser chantageada por projectos escolares”. O edil diz lamentar “que os governos não tenham assumido este compromisso”.

Por seu turno, a socialista Elisabete Adrião acusou o documento de ser quase igual a um outro aprovado a 8 de Maio deste ano. “É um tema que faz as delícias do PCP do Seixal, desde que possa acusar o governo socialista, suscitando o descontentamento. Toda a gente sabe que a causa disto tudo está no incumprimento dos empreiteiros”.

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