26 Junho 2024, Quarta-feira

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Assembleia Municipal do Barreiro recomenda extensão das hortas urbanas

Assembleia Municipal do Barreiro recomenda extensão das hortas urbanas

Assembleia Municipal do Barreiro recomenda extensão das hortas urbanas

Proposta aprovada recomenda à autarquia que dê continuidade ao projecto

Proposta apresentada pelo PAN foi aprovada por unanimidade

 

A Assembleia Municipal do Barreiro aprovou por unanimidade, na última semana, uma recomendação à autarquia para que sejam desencadeados os procedimentos necessários que possibilitem dar “continuidade à rede de hortas urbanas”, no âmbito do Projecto a Horta – Hortas no Coração da Cidade.

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O documento sugere que se aposte “na sua dinamização, divulgação e apoios necessários à manutenção das mesmas”, à semelhança do que já acontece noutras câmaras do país, com “uma elevada taxa de sucesso”.

A recomendação, apresentada pela deputada Ana Paula Mendes (PAN), considera que desta forma poderão ser criadas “respostas tanto ambientais, como sociais e económicas, fundamentais no contexto socioeconómico e ambiental que atravessamos actualmente”.
No concelho do Barreiro, acrescenta a deliberação, “não obstante o anterior executivo municipal ter apresentado em 2014 um projecto de 11 hortas urbanas, posteriormente aprovado por unanimidade em 2015, não observamos hoje avanços nesta área”, indica.

Refira-se que em diversos pontos do território existe já “um ou outro espaço urbano cultivado por moradores locais”, que reflectem a “necessidade de colocar em prática um projecto que vá de encontro a esta realidade”, caso da Hortinha da Vila Chã, onde existem um conjunto de hortas organizadas e a funcionar, mas “fruto da iniciativa dos moradores” e “com a concordância da autarquia”, pode ser-se na recomendação aprovada.

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A deputada destaca que são inúmeras as mais valias tanto a nível social como económico e ambiental da implementação de hortas urbanas pelo concelho, dado facilitar a “acesso a uma alimentação mais saudável ao aumentar o consumo de vegetais”, mas também, por criar “benefícios na saúde mental”, com um aumento das relações sociais e de uma maior conexão com a natureza, sendo ainda, o “despertar para uma maior consciência ambiental” e um “complemento com um impacto positivo” no orçamento das famílias.

A deliberação destaca ainda “a revitalização tanto de espaços vazios urbanos como espaços verdes que poderão vir a tornar-se multifuncionais” e que podem ajudar à preservação dos solos e da biodiversidade, aumentando este número de áreas dentro da cidade, integrando “espaços agrícolas na paisagem urbana”, com a consequente redução da pegada ecológica ao “diminuir a distância entre o local da colheita e a mesa das pessoas”.

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