Aproximação do PSD a Dores Meira começou a ser ‘cozinhada’ no ano passado

Aproximação do PSD a Dores Meira começou a ser ‘cozinhada’ no ano passado

Aproximação do PSD a Dores Meira começou a ser ‘cozinhada’ no ano passado

Foto: Carlota Leitão

Ao arrepio da concelhia, a distrital – em articulação com a estrutura nacional – tentou que a ex-autarca encabeçasse candidatura do partido à Câmara, garante fonte social-democrata

A aproximação do PSD a Maria das Dores Meira terá começado a ser “cozinhada” ainda no ano passado, sempre à revelia da concelhia laranja. Mas, segundo fonte bem colocada no seio dos social-democratas, a intenção inicial do partido não passava por apoiar a candidatura independente da ex-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, como mais tarde veio a acontecer.

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“Primeiramente, queriam que Dores Meira fosse cabeça-de-lista pelo PSD. Não foi possível e decidiram apoiar a sua candidatura independente”, revela a mesma fonte, que garante que o processo foi “tratado por Paulo Ribeiro [presidente da distrital de Setúbal dos social-democratas] em articulação com a estrutura nacional”. “Isto foi admitido internamente, por quem estava acima da distrital, tal como foi admitida a hipótese de Miguel Morgado poder ser o candidato, o que não se concretizou”, adianta.

“O acordo com Dores Meira começou a ser tratado há muito tempo”, confirma uma outra fonte social-democrata., que vai mais longe: “No âmbito desse acordo, Paulo Ribeiro entregou um conjunto de nomes para que pudessem integrar as listas à Câmara e à Assembleia Municipal da candidatura independente. Paulo Maia foi sugerido para número dois da lista candidata à Câmara e Vítor Caldeirinha para número dois da lista candidata à Assembleia Municipal”.

Paulo Ribeiro – que não confirma nem desmente o apoio do PSD a Dores Meira e que remeteu para mais tarde declarações sobre o assunto – nega ter apresentado qualquer lista de nomes para que pudessem ser acolhidos pela candidatura independente. “Não confirmo. Não entreguei nenhuma lista de nomes a ninguém”, assegura.

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Certo é que quer Paulo Maia quer Vítor Caldeirinha foram dois dos vários nomes anunciados publicamente por Dores Meira como candidatos.

“Os candidatos às listas para a vereação e para a Assembleia Municipal foram apresentados publicamente no dia 17 de Março, sendo que foi tornado público que a ordem das listas já se encontrava definida por essa data. É público que Paulo Maia é um cidadão fundador do nosso movimento, que já tinha sido apresentado como candidato a vereador e que naturalmente terá um lugar importante no nosso projecto. E também que Vítor Caldeirinha, nome relevante na comunidade setubalense, constava nas nossas listas para deputado municipal”, comenta fonte oficial da candidatura da ex-presidente da Câmara de Setúbal, sem no entanto esclarecer se a integração dos dois nomes resultou ou não do acordo com o PSD.

Quanto ao convite que inicialmente o PSD terá feito a Dores Meira, para que encabeçasse uma lista social-democrata, a mesma fonte não confirma nem desmente e limita-se a vincar aquele que foi o rumo trilhado desde a primeira hora pela ex-autarca: “Dores Meira sempre quis, desde o primeiro momento, fazer uma candidatura independente, de abrangência, juntando o melhor que Setúbal tem e é nessa condição que se irá apresentar a votos, num movimento de cidadania.”

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As eleições autárquicas deverão ser agendadas para 12 de Outubro próximo, apesar de 28 de Setembro ser outra data que tem estado em cima da mesa.

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