Aos 170 anos O SETUBALENSE desafia a mais avançada das ‘máquinas’: A Inteligência Artificial

Aos 170 anos O SETUBALENSE desafia a mais avançada das ‘máquinas’: A Inteligência Artificial

Aos 170 anos O SETUBALENSE desafia a mais avançada das ‘máquinas’: A Inteligência Artificial

Quisemos saber o que de mais importante aconteceu no Distrito de Setúbal, por sectores de actividade, desde 1855, e como será o futuro

O jornal O SETUBALENSE comemora este ano, a 1 de Julho, 170 anos. Para assinalar o aniversário, e como tem sido comum nos últimos anos, publica uma edição especial, com cerca de 200 páginas, dedicada a um tema.

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Além da edição especial, a publicar a 30 de Julho, no início do mesmo mês, será publicado o primeiro livro, de três volumes – os dois seguinte serão publicados nos próximos dois anos -, do “Dicionário da História de Setúbal”, coordenado pelo professor Albérico Afonso Costa, que conta com a colaboração de cerca de cinquenta autores, com destaque para os que mais se têm dedicado ao estudo da história da cidade de Setúbal.

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Nesta edição especial do nosso jornal, quisemos saber o que de mais importante aconteceu no Distrito de Setúbal, concelho a concelho, e por sectores de actividade, nos últimos 170 anos, e o que se perspectiva para o futuro. Foi o que perguntámos à Inteligência Artificial.

A percepção da Inteligência Artificial pode ser considerada como um indicador para uma base de trabalho, e nunca um fim por si só. Não é mais do que uma aprendizagem automática que sintetiza inputs humanos e, no caso da sua ‘visão’ sobre o que de mais relevante aconteceu, e provavelmente virá a acontecer, no distrito de Setúbal desde 1855, ano em que foi publicada a primeira edição do jornal O SETUBALENSE, a ‘máquina’ detecta padrões, faz previsões e recomendações através do processamento de dados anteriormente instruídos pela investigação e opinião humana.

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O SETUBALENSE decidiu assim assumir o grande desafio da actualidade, ‘testar’ o conhecimento da Inteligência Artificial.

Depois de, em edições anteriores comemorativas, e da redacção ter falado com a comunidade da região sobre temas como a “Verdade”, as “Colectividades Centenárias”, “Jovens Talentos da Região”, sobre a “Cultura” e “Importância do jornalismo para a democracia e para a liberdade”, este ano a opção foi mergulhar na internet.

Para a produção de algumas das edições especiais anteriores, a redacção contou com o empenho de directores convidados, como o filósofo e professor Viriato Soromenho-Marques e Rita Figueiras, professora da Universidade Católica Portuguesa, ambos setubalenses. Este ano, a direcção do jornal ficou no núcleo da ‘casa’ por Francisco Alves Rito.

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Apesar de grande parte dos conteúdos advirem da Inteligência Artificial, quisemos ouvir também o que pensam alguns jovens sobre a ‘máquina’; se a usam ou lhe dão critério de relevância. 

A premissa é construir um jornal cujo conteúdo seja vivo entre a história de há 170 anos e os dias de hoje. Daqui, por debate na redacção, nasceu e consolidou-se a ideia de questionar a habilidade da ‘máquina’ que desempenha tarefas associadas à inteligência humana na resolução de problemas e aprender a partir de experiências prévias.

O caminho foi perguntar ao ChatGPT, aquele que é considerado o chatbot, actualmente, como exemplo mais disruptivo da Inteligência Artificial, sobre o passado de há 170 ano, o presente do que mais significativo aconteceu no Distrito de Setúbal, e o que perspectiva para o futuro do mesmo, em áreas como a economia, política, cultura, desporto, e social. E ainda, uma cronologia de efemérides, concelho a concelho.

Lançada em Novembro de 2022 pela OpenAI, a Inteligência Artificial está, actualmente, na sua primeira etapa de desenvolvimento, das três consideradas. Neste momento, está na etapa Inteligência Artificial Estreita com algoritmos definidos para ‘pensar’ a partir de um banco de dados existentes na internet. A seguir, a ‘máquina’ pode aprender e executar qualquer tarefa humana ao saltar para o nível Inteligência Artificial Generalizada. Em 2023 surgiu o primeiro alerta sobre a possibilidade da ‘máquina’ superar os humanos, isso mesmo foi assumido pela OpenAI. A terceira etapa é a Super Inteligência Artificial em que supera a Inteligência Humana.

De alguma forma, a opção de O SETUBALENSE, ao partir do passado para o futuro através do que é hoje o ChatGPT, não se trata de curiosidade, mas sim de um alerta para a dimensão que a ‘máquina de aprendizagem’ poderá tomar.

Nas consultas feitas ao chatbot, notámos que são muitas as imprecisões na informação que nos forneceu. Corrigimos – acreditamos que nem todas -, as más informações que nos deu. Mas arriscámos mesmo assim, talvez para ajudar a ‘máquina’ a corrigir-se’. Mas em muito para alertar que nem tudo o que ela nos diz é a verdade pura e crua. “Vemos, ouvimos e lemos, Não podemos ignorar”, como nos diz Sophia de Mello Breyner Andresen. É de acrescentar: Conhecer a história, reflectir e agir.

“Dicionário da História de Setúbal” contra o esquecimento

Coordenado pelo professor Albérico Afonso Costa, com Doutoramento em História Cultural e das Mentalidades pela Universidade Nova de Lisboa, e professor Coordenador no Instituto Politécnico de Setúbal, o livro “Dicionário da História de Setúbal”, neste momento em produção, conta com mais de mil e trezentas entradas (verbetes), abrangendo temas da área social, política, económica, cultural, desportiva e religiosa, num arco temporal que vai da pré-história à época contemporânea.

Através do contributo de vários investigadores, além de Albérico Afonso Costa, as páginas desta obra são preenchidas com sínteses biográficas de homens e mulheres que nasceram e ou viveram em Setúbal e que de alguma forma se destacaram na sua área de intervenção. 

Um dos objectivos deste livro, a publicar em três volumes, é proporcionar aos leitores, a alunos e professores um “instrumento de informação e de síntese acerca da investigação histórica” já realizada sobre o concelho de Setúbal. Terá ainda como meta “trazer à luz do dia nova informação sobre temas pouco conhecidos e, de algum modo, abrir portas a novas investigações”.

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