Ministra da Coesão Territorial enaltece que aumento das opções de dormidas tem componente de interligação com comunidade
Equipa a rigor e com vista para o Tejo, Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, visitou Alcochete para conhecer as obras do antigo Hotel Alfoz. No seguimento da iniciativa “Governo Mais Próximo” a governante apadrinhou, na tarde desta quarta-feira, a obra que foi alvo de uma requalificação integral e reclassificação, que se encontra na fase final de construção.
A governante aproveitou a visita para elogiar a oferta turística disponível na região e reforçar a vontade do Governo em que a mesma se diversifique.
Ana Abrunhosa considera que com o aumento das opções de dormidas, o comércio local e a restauração ficam a ganhar, uma vez que estes novos projectos têm uma “grande componente de interligação com a comunidade em que se inserem”. O antigo Hotel Alfoz vai abrir portas brevemente de ‘cara lavada’, alterando o seu nome para Upon Vila, sendo que irá quase triplicar a capacidade de alojamento face ao edificado anterior.
Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, garante que este novo empreendimento turístico traz um “aumento extraordinário de receita para Alcochete”, permitindo uma “série de investimentos por parte da autarquia”. A O SETUBALENSE, o autarca fez um balanço “francamente positivo”, explicando que esta unidade se enquadra naquilo que são os desígnios deste executivo. Fernando Pinto assegura que esta nova unidade hoteleira é mais uma resposta naquilo que é a “missão de promover a marca Alcochete”.
Ministra da Defesa quer ouvir os problemas dos autarcas
Recebida com pompa e circunstância na Base Aérea n.º 6, no Samouco, a ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, assegurou que esta visita é “uma oportunidade para conversar com os autarcas”.
Durante o encontro, que decorreu na manhã desta quarta-feira no seguimento da iniciativa “Governo Mais Próximo” Helena Carreiras explicou que o encontro é uma “forma de auscultação sobre os problemas” sentidos pelas autarquias, sobre as “questões que querem colocar” e também uma “troca de informação” sobre aquilo que o Governo pode partilhar com os autarcas, que considera fazerem o trabalho “importante de trazer as populações para a participação cívica”. Relativamente a esta visita, Fernando Pinto afirmou que “tudo o que tem a ver com o aproximar é importante”.
O autarca considera que o povo português é muito “fechado em si”, considerando que a prova disso é o facto de o próprio Governo ter “sentido necessidade de descentralizar o Conselho de Ministros”, reconhecendo que esse esforço é “muito importante para todos, para autarcas e para a população”.
Fernando Pinto vê medidas de Costa com optimismo
O autarca de Alcochete marcou presença no Barreiro, no Parque Empresarial da Baía do Tejo – Cais 2, onde escutou as medidas relativas ao Arco Ribeirinho Sul, que já tinham sido avançadas no artigo de opinião do primeiro-ministro publicado por O SETUBALENSE. O líder do executivo fez questão de relembrar que se trata de um “projecto com praticamente duas décadas”, mas que agora parece “ganhar um fôlego renovado”, mantendo ainda assim a expectativa baixa, enaltecendo que é um plano “faseado e desenvolvido por etapas”. Fernando Pinto fez questão de dar nota da sua satisfação de neste projecto também estar incluído o cumprimento “escrupuloso daquilo que é o regulamento das habitações” com rendas acessíveis, que considera permitir ao município de Alcochete “prender” os seus descendentes naturais, de modo que não se perca no futuro a “identidade do povo de Alcochete”.
Governo sem medidas de compensação na região
À margem da visita ao antigo Hotel Alfoz, Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, explicou a O SETUBALENSE que não existe nenhuma medida de compensação até 2027 para a Península de Setúbal, enquanto a Nomenclaturas Comuns das Unidades Territoriais Estatísticas (NUTS), não produz efeitos.
A governante enaltece que é importante “não esquecer que o próprio Orçamento de Estado vai investir na frente ribeirinha ligando os vários municípios”. Ana Abrunhosa assegura que “não há medidas de compensação”, mas garante que vai ser feito investimento no território através do Orçamento de Estado.
