Serviço visa reforçar mobilidade de baixo impacte ambiental. Para já estão criados sete postos
O Alegro Montijo passou a ter oito lugares de estacionamento com sete “postos de carregamento para carros híbridos e eléctricos, com recurso a energia solar proveniente de painéis fotovoltaicos instalados para o efeito”, anunciou ontem o centro comercial. Três postos são de carregamento rápido e dois postos duplos são semi-rápidos.
De acordo com um comunicado da superfície comercial, “estes postos de carregamento resultam de uma parceria com a Mota-Engil Renewing e permitem o carregamento de sete veículos em simultâneo”. Mas há ainda “uma perspectiva de ampliação” deste tipo de equipamentos, face ao “crescimento das necessidades de mobilidade eléctrica”. Os custos para aceder ao serviço não foram ainda divulgados.
A instalação desta “solução de produção de energia renovável em duas zonas que alimentam uma infra-estrutura de carregamento eléctrico” tem o objectivo de “reforçar a aposta” do centro comercial “na mobilidade de baixo impacte ambiental”. A unidade comercial sublinha que “a energia proveniente dos painéis fotovoltaicos instalados no parque de estacionamento permitirá alimentar um parque automóvel com uma autonomia até cerca de 1 200 000 Km por ano, cerca de 100 000 Km por mês”.
Citada no mesmo comunicado, Teresa Sousa, directora do Alegro Montijo, lembra que “o tempo médio de visita de um cliente ao centro comercial é de 1 hora e 15 minutos, tempo suficiente para um carregamento superior a 100 Km, no caso da maioria dos veículos 100% eléctricos”, o que varia “em função da tipologia – híbrido ou eléctrico – da viatura e da marca”.
“O serviço ‘É Power’ permite aos nossos clientes fazerem as suas compras ao mesmo tempo que o seu carro está ser carregado e, o melhor de tudo, com recurso a energia fotovoltaica”, frisa a responsável.
O Alegro Montijo considera que esta solução “representa um importante passo no caminho da redução da pegada de carbono no retalho”, ao mesmo tempo que contribui “para os objectivos nacionais de atingir a neutralidade carbónica e cumprir com a reduções das emissões de CO2 em 55% até 2030”. A unidade comercial adianta ainda que tem prevista a instalação, a curto prazo, de “soluções integradas de energia e mobilidade eléctrica semelhantes nos restantes activos do grupo”.