Águas de Santo André converte antigo edifício em apartamentos para profissionais de saúde

Águas de Santo André converte antigo edifício em apartamentos para profissionais de saúde

Águas de Santo André converte antigo edifício em apartamentos para profissionais de saúde

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Construção de 12 fogos habitacionais representa um investimento de cerca de 700 mil euros

 

A empresa Águas de Santo André (AdSA) vai reabilitar um edifício administrativo, no concelho de Santiago do Cacém, para construir 12 fogos habitacionais destinados a profissionais de saúde, num investimento de cerca de 700 mil euros.

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De acordo com a empresa do Grupo Águas de Portugal, o projecto, que visa responder à falta de habitação para os profissionais de saúde, na região do litoral alentejano, prevê a beneficiação do antigo edifício administrativo da AdSA, situado em Vila Nova de Santo André, e a sua conversão em habitação “de carácter social”.

O imóvel, que “tem vindo a deteriorar-se”, vai ser valorizado e “parte da sua funcionalidade” será “devolvida à comunidade” local, explicou hoje à agência Lusa um dos administradores da AdSA, Marco Sá.

Para avançar com o projecto, a empresa vai estabelecer uma parceria com a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), a Câmara Municipal de Santiago do Cacém e a Junta de Freguesia de Santo André.

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“Vamos construir diversas habitações para responder a uma das necessidades mais prementes dos profissionais que vêm trabalhar para o Hospital do Litoral Alentejano, [para que possam] ter uma habitação condigna a um preço, de certa maneira, acessível”, adiantou.

Segundo a empresa, no antigo edifício serão construídas 15 fracções de habitação: 11 de tipologia zero (T0), três T1 e um T2, sendo que, destas, 12 estão “destinadas a protocolar” com a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano.

Contactada pela agência Lusa, a presidente do conselho administrativo da ULSLA, Catarina Filipe, disse que estes 12 fogos, de tipologia T0 e T1, “vão ficar afectos à ULSLA”, que, por sua vez, irá realizar “contratos de arrendamento” com uma duração máxima de cinco anos com os profissionais de saúde.

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“O valor da renda vai ser francamente inferior ao que é hoje praticado no mercado [de arrendamento] porque vão ser rendas condicionadas, nos termos da legislação que existe para este feito, e que vão ter em consideração não só a tipologia da habitação, mas o vencimento do profissional”, explicou.

Catarina Filipe considerou esta solução “positiva” e “um passo muito importante” para a fixação dos profissionais de saúde que não encontram respostas no mercado de arrendamento.

“Principalmente no concelho de Santiago do Cacém, a oferta é diminuta e com valores muitas vezes inacessíveis para quem inicia a sua carreira”, reconheceu.

Por sua vez, Marco Sá adiantou que a AdSA pretende “avaliar a possibilidade” de avançar com uma candidatura ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) “para poder usufruir de verbas que possam ajudar a construir este projeto”.

As restantes habitações, num total de três, serão “para usufruto da AdSA”, sendo que duas se destinam a “habitação provisória para fixação de trabalhadores deslocados” e uma terceira será cedida ao Grupo Águas de Portugal, que dará início “a um programa de férias de carácter social” destinado a trabalhadores e reformados.

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