28 Abril 2024, Domingo
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CDS acusa PSD de rasgar acordo e João Afonso de falta de carácter

Nomes para mesas de voto geram discórdia. Social-democrata defende-se e diz que os centristas “são preguiçosos” e que ainda “criticam quem trabalha”

 

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A Comissão Política do Montijo do CDS-PP acusa a estrutura local do PSD de ter “rasgado o acordo de coligação da AD”, assinado por Nuno Melo e Luís Montenegro, respectivos líderes dos dois partidos. Em causa está o processo de indicação de nomes para as mesas de voto, no concelho, para as legislativas de 10 de Março, que os centristas dizem ter sido desrespeitado pelos social-democratas.

Em comunicado, a concelhia do CDS lembra que, ao abrigo do entendimento de coligação, as direcções nacionais dos dois partidos “acordaram uma proporção de 4 para 1 de membros a indicar por ambos os partidos para as mesas de voto, conforme as freguesias que cada um lidera”. Mas no Montijo o CDS queixa-se de não ter sido nem perdido nem achado pelo PSD e arrasa o comportamento de João Afonso, que preside à comissão política laranja.

“O PSD Montijo é liderado por um político sem carácter, sem palavra, desleal com o seu próprio partido e incapaz de cumprir qualquer tipo de compromisso”, disparam os democratas-cristãos. Na freguesia de Canha, gerida pelo PS e com oposição liderada pelos centristas, caberia ao PSD indicar “um por cada três nomes do CDS e vice-versa nas restantes freguesias do concelho”, explica a estrutura democrata-cristã, que diz ter sido enganada pelos social-democratas.

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“O PSD Montijo escondeu do CDS a convocatória para as reuniões das mesas eleitorais e mentiu nas mesmas reuniões, dizendo que os membros do CDS não estavam disponíveis, agindo com dolo e má-fé, rasgando em pedaços o acordo de coligação assinado pelas direcções nacionais de ambos os partidos”, afirmam os centristas, ao mesmo tempo que acusam ainda a liderança política do PSD Montijo de “medíocre” e de “falta de ética”.

João Afonso, líder local dos social-democratas, refuta qualquer responsabilidade no processo, já que, recorda, esse trabalho “é tratado por um mandatário concelhio da AD”. E devolve críticas, no mesmo tom duro, à estrutura local do CDS.

“O PSD não foi contactado por ninguém do CDS, para nada. O CDS não fez nenhuma diligência, não indicou um único nome, não teve qualquer interesse nisso. Este processo não era segredo para ninguém. O CDS é hoje no Montijo uma estrutura praticamente sem actividade, inexistente. O PSD não pode esperar por uma inexistência política. Se dependesse do CDS, não se tinha ninguém nas mesas. O PSD limitou-se a trabalhar, eles limitaram-se a não fazer nada”, atira o responsável social-democrata, para reforçar logo de seguida: “Não fazem nada, são uns preguiçosos e ainda criticam os outros por trabalharem.”

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João Afonso diz-se surpreendido com o caso e estranha o comportamento da comissão política do CDS. “Isto só pode ter sido uma encomenda política de alguém perverso. Só pode ter o propósito de denegrir a minha imagem. O PSD não é pai do CDS”, vinca, a finalizar.

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