2 Maio 2024, Quinta-feira
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Crianças localizadas na estação de comboios após fuga de instituição de acolhimento [actualizada]

Menores de 4 e 8 anos fugiram da Fundação COI.. Estavam em tronco nu e um apresentava escoriações no corpo

Dois menores, com quatro e oito anos, fugiram na passada quarta-feira da Fundaçã9 COI, instituição onde se encontravam acolhidos, no Pinhal Novo, mas acabaram por ser localizados na estação ferroviária local. Estavam bem de saúde e foram entregues à instituição.

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A ocorrência foi registada às 13h30. Os dois menores foram abordados na estação ferroviária pela equipa de segurança, que accionou a GNR. Estavam ambos sem camisa e um apresentava escoriações, que vão agora ser investigadas em sede própria, afirmou fonte oficial da GNR.

Ao que O SETUBALENSE conseguiu apurar, os dois queriam ir para casa e dirigiram-se à estação ferroviária, localizada a cerca de 500 metros da instituição de acolhimento. A patrulha da GNR do Posto do Pinhal Novo acorreu ao local e à sua chegada já se encontrava no espaço uma funcionária da instituição, que também foi alertada para o paradeiro das duas crianças.

Os menores foram avaliados pelos Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo e regressaram depois à instituição, sem necessidade de assistência hospitalar.

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A GNR realizou um auto de notícia, encaminhado para o Ministério Público, que vai agora apurar a origem das lesões que um dos menores apresentava. O caso também foi dado a conhecer à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e Segurança Social.

A Fundação COI, de onde as crianças fugiram, esclareceu ao final da tarde desta segunda feira que a fuga das crianças teve na origem uma desavença entre uma delas e o irmão e que as marcas de agressões surgiram dessa mesma desavença.

“A fuga teve origem numa desavença entre dois irmãos, de 10 e 8 anos, pertencentes a uma fratria de três irmãos que se encontra acolhida numa das casas de acolhimento residencial da instituição”, refere a Fundação COI em comunicado.

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No comunicado, pode-se ler que após as agressões, enquanto decorriam os momentos de brincadeira em grupo no jardim da resposta social, pese embora se apresentasse visivelmente calma, a criança que havia sido anteriormente agredida pelo irmão logrou fugir da resposta social, levando consigo outra criança, de 4 anos, sem nenhum parentesco com a fratria, que passivamente foi conduzida para fora da resposta social.

Os menores foram encontrados pela responsável técnica na estação de comboios, local conhecido pela criança em função das suas eventuais deslocações para convívios familiares. Encontravam-se na presença de populares e, mesmo a responsável se tendo identificado, foi impedida de reconduzir os menores à resposta social, tendo sido necessária a intervenção da Guarda Nacional Republicana, que conduziu as crianças ao posto.

Seguidamente, os representantes da instituição dirigiram-se ao posto da GNR, onde a situação foi esclarecida, tendo o menor que encetou a fuga referido explicitamente que as agressões foram perpetradas pelo irmão mais velho, que padece de um transtorno psiquiátrico.

Os menores foram, ainda no posto da GNR, observados pela equipa do INEM, não tendo sido considerada necessária a observação em contexto hospitalar.

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