7 Junho 2023, Quarta-feira
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Obras de ampliação do Centro Hospitalar de Setúbal arrancam a todo o gás

Enquanto empreitada avança, as comissões de utentes e sindicatos continuam a lutar contra o encerramento das urgências pediátricas

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As obras de ampliação do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) arrancaram a todo o gás na passada sexta-feira, com a construção de um novo edifício. Durante a manhã foi possível observar pelo menos duas dezenas de trabalhadores, que procederam à interdição do parque de estacionamento situado à entrada do hospital, e descarregaram o material que servirá para edificar o novo espaço do serviço de saúde.

No local, já tinham sido descarregados, pelo menos, três contentores que vão servir de apoio a uma empreitada que representa um investimento superior a 27 milhões de euros, obra adjudicada à empresa Ferreira Build Power, com quem foi assinado contrato em Dezembro de 2022.

Sobre a ampliação do CHS, Luís Leitão da União dos Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN mostrou-se optimista com a edificação de uma nova infra-estrutura, mas lembra a falta de profissionais de saúde. “Não nos serve de nada termos boas infra-estruturas se não tivermos profissionais para trabalhar nelas”.

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Por sua vez Paula Santos, deputada do PCP à Assembleia da República eleita pelo círculo eleitoral de Setúbal, lembra que “o avançar destas obras foi desbloqueado por uma proposta do PCP no Orçamento de Estado que permitiu o avanço do processo, que teve inúmeros atrasos”.

Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, (PCP) referiu que estas obras vão criar “outro poder de atractividade para os profissionais [de saúde]”.

 Fecho de urgências pediátricas continua a gerar indignação

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O início das obras coincidiu com o dia em que a União de Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN em conjunto com as Comissões de Utentes de Setúbal, Palmela e Sesimbra, se concentraram junto ao Interface de Transportes de Setúbal contra “a anunciada intenção [do Governo] de encerramento do serviço de urgências pediátricas do Hospital de Setúbal [em fins de semana alternados]”, explica o comunicado da CGTP.

Segundo a central sindical, “está em causa a assistência às crianças dos concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela, que terão de se deslocar ao Hospital do Barreiro ou para o de Almada, o que numa situação de urgência extrema compromete a assistência em tempo devido às crianças destes concelhos”.

No protesto que juntou cerca de 50 pessoas, Luís Leitão afirmou que a solução “é a contratação de médicos e a valorização dos profissionais”, e descreve o Serviço Nacional de Saúde (SNS) como “um serviço que é nacional, público e que devia ser prestado por trabalhadores que estivessem valorizados”.

Já Paula Santos, que esteve presente em representação do PCP Setúbal, disse que “não se resolvem os problemas do SNS com o encerramento de serviços”, e acrescentou que “quem ganha com isso são os grupos privados que lucram à custa da doença”.

Álvaro Amaro referiu também a “insuficiência de recursos para responder às urgências noutras especialidades”, e que tal facto, se torna “um autêntico carrossel para as pessoas”.

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