25 Abril 2024, Quinta-feira
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Porto de Setúbal apresenta estudo para marina com capacidade para 600 embarcações

Objectivo é lançar concurso público internacional no prazo de um ano depois de concluído o processo de avaliação de impacte ambiental

 

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A marina de Setúbal está cada vez mais perto de ser uma realidade, com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) a apresentar o estudo prévio da futura infra-estrutura, que terá capacidade para 600 embarcações.

Em comunicado, a Câmara Municipal explica que o estudo, apresentado na segunda-feira, prevê que a marina “nasça entre o edifício do Mercado de Segunda Venda, junto da Doca dos Pescadores, e o edifício do Cais 3, junto da Doca das Fontainhas”.

Além de contemplar “uma grande requalificação urbanística da zona envolvente à marina”, o referido estudo, “resultante do grupo de trabalho formado por técnicos municipais e da APSS, criado em 2014”, prevê “a melhoria das condições para acolher navios de cruzeiro de pequena dimensão”.

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Para tal, está incluída “a implementação de uma gare de passageiros no edifício do Mercado de Segunda Venda e a disponibilização de uma área exclusiva para a operação de embarcações marítimo-turísticas”.

De acordo com a autarquia, “a marina pretende ser uma infra-estrutura de excelência de apoio à náutica de recreio” que possa também “receber superiates com uma dimensão até 50 metros de comprimento”.

Na sessão de apresentação, o presidente do conselho de administração da APSS disse tratar-se de “um projecto de enorme relevância”, recordando que os estudos para a futura concessão à iniciativa privada da construção e exploração da marina foram desenvolvidos em parceria com o município.

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“Uma marina com condições de excelência para o acolhimento de um maior número de embarcações e de uma série de serviços de qualidade” é um objectivo estratégico da APSS e contribui para o desenvolvimento da actividade do turismo náutico, frisou Carlos Correia, citado no comunicado da autarquia.

Já o presidente da edilidade sadina, André Martins, destacou a “complexidade” do projecto, uma vez que o Estuário do Sado “é uma zona sensível”, havendo a necessidade de ter em consideração os seus impactes “na cidade e em particular na frente ribeirinha”.

“Naturalmente que nós gostávamos de ter visto a marina já estar em desenvolvimento há uns anos, mas sabemos da complexidade do que está em causa”, acrescentou. Na sua intervenção, o edil explicou ainda que faltam ser dados passos para que o estudo prévio passe à fase de projecto e que, depois, se atinja “o grande objectivo” de haver uma marina em Setúbal, equipamento que “está equacionado na nova revisão do PDM”.

O objectivo é “lançar o concurso público internacional no prazo de um ano, após a conclusão da Proposta de Definição de Âmbito do Estudo de Impacte Ambiental e do desenvolvimento de todo o processo de avaliação de impacte ambiental do projecto”.

Até lá, “serão realizadas reuniões com entidades interessadas no projecto, nomeadamente ligadas aos sectores da náutica e do turismo, do ambiente e da pesca com o objectivo de recolher contributos”.

No que diz respeito à actividade de cruzeiros e mega-iates, “está a ser ultimato o processo de certificação no cais de acostagem do molhe exterior da Doca dos Pescadores, enquanto se encontra em análise a instalação de áreas de apoio para os passageiros com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Alfândega e a Polícia Marítima”.

“O licenciamento de um espaço com mais de 50 mil metros quadrados, em Santa Catarina, que irá disponibilizar um conjunto de serviços complementares à futura marina de Setúbal”, foi outro projecto destacado por Carlos Correia, assegurando que os projectos da APSS são baseados “na defesa e salvaguarda das questões ambientais”.

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