19 Abril 2024, Sexta-feira
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Almada com 90% de execução das obras co-financiadas pela Comissão de Desenvolvimento Regional

A presidente da CCDR-LVT afirmou ficar contente quando existe um forte quadro de iniciativas em concretização, como é o caso de Almada

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O índice de execução dos projectos promovidos pela Câmara de Almada co-financiados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), através do PT2020, “é de 90%”, diz Teresa Almeida, presidente deste organismo que, na passada terça-feira, fez um períplo pelo concelho numa visita a várias obras.

“Tivemos oportunidade de ver que quase todos projectos da Câmara de Almada co-financiados pela CCDR-LVT estão praticamente todos assegurados”, avalia a responsável pela comissão, inclusivamente, comenta ter existido uma “evolução muito positiva desde a última visita. E comenta: “Percebemos que a maior parte dos projectos que têm mais de 90% de execução são projectos garantidos.

Acompanhada pela presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, e vários autarcas, Teresa Almeida visitou obras como a requalificação de Cacilhas, que eram para se ficar pelas salgas de peixe mas que a Câmara decidiu alargar, pela Cova da Piedade incidindo na requalificação do jardim local e do histórico Chalet Ribeiro Telles, obras também de requalificação do Caramujo/Margueira e pela construção dos acessos às praias na estrada florestal, esta uma obra que obrigou a pareceres de várias entidades ligadas ao ambiente e que tem prazo de conclusão até “finais de 2023, mas que iremos concluir mais cedo”, garantiu Inês de Medeiros.

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A presidente da CCDR-LVT viu e afirmou o seu “contentamento” quando existe um quadro de iniciativas em concretização que “demonstram que a CCDR é útil”. Teresa Almeida falou a O SETUBALENSE à margem da inauguração da primeira fase da requalificação do Presidio da Trafaria, uma obra onde terminou a visita ao concelho, e que deu nova vida a um edifício com história, que durante anos esteve ao abandono.

A presidente da CCDR-LVT, que está a visitar obras nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML), avançou que em Almada apresentou a Inês de Medeiros o Programa 2030 – novo quadro de apoios comunitários -, e ficou a saber que a autarca já tem um manancial de ideias que ultrapassam a próxima verba a co-financiar destinada para o município.

Lembra Teresa Almeida, que o PT 2020 comportou um envelope financeiro de 100 milhões de euros para os 18 concelhos da AML, sendo que o PT2030 aumenta para 120 milhões esse montante de comparticipação. Se a equação na distribuição de verbas se mantiver, a Câmara de Almada deverá ter ao seu dispor cerca de 6 milhões de euros para co-financiamento de projectos com base em 15 milhões de euros de obras. Mas nem Teresa Almeida nem Inês de Medeiros querem dar já este valor por certo.

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“Ainda não sabemos em concreto o que cabe a cada município, o PT2030 quando for assinado considera validade desde 2021, o que permite que obras não fechadas podem ir buscar financiamento a esse programa”, explica Inês de Medeiros. Quanto à verba de apoio através da CCDR-LVT, diz que a autarquia almadense tem ideias e projectos que ultrapassam essa verba.

Sobre a requalificação e recuperação do Presidio da Trafaria, esta obra da Câmara de Almada implicou um investimento municipal de um milhão e 287 mil euros, tendo sido a parte comparticipada através do FEDER de 423 mil euros.

Com esta primeira fase de obra, o antigo presidio passa a dispor de dois edifícios. Um destinado a acolher projectos de associações locais que tenham impacto local, isto em diversas áreas artísticas, e um outro edifício para a instalação de jovens empresas, caso de start ups na área da inovação.

 

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