18 Abril 2024, Quinta-feira
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Terminal Interface de Setúbal está pronto e empreitadas envolventes ficam concluídas até final de Abril

Vereador das Obras Municipais explica que equipamento só entrará em funcionamento pleno em Junho, com a chegada dos novos autocarros

 

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Com a nova Interface de Transportes de Setúbal pronta, no que diz respeito “ao próprio edifício, como a bilheteira, a gare, a cave e os estacionamentos”, faltam agora concluir as “quatro empreitadas envolventes”, sem as quais “não faz sentido que o terminal entre em funcionamento, uma vez que são obras que garantem a mobilidade exigida”.

Quem o explica é Carlos Rabaçal, vereador das Obras Municipais na Câmara de Setúbal, que garante que o conjunto de intervenções “irá estar concluído no final de Abril”, para depois “tudo entrar em testes, ajustamentos e afinamentos”.

“O terminal representa cinco empreitadas, sendo elas a do próprio edifício, a da Rotunda da Praça do Brasil, a de alteração de toda a drenagem pluvial da Estrada dos Ciprestes, a de reformulação das redes [de distribuição de energia] de baixa, média e alta tensão e a de pavimentação da Rotunda dos Ciprestes e Rua da Tebaida”, referiu a O SETUBALENSE.

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No entanto, e apesar de assegurar que as intervenções vão estar terminadas até ao final do próximo mês, disse Carlos Rabaçal que “o terminal só entrará em funcionamento pleno com os novos autocarros, que vêm em Junho” pela ‘mão’ do consórcio de empresas Alsa Todi – formado pela NEX Continental e a Transportes Luísa Todi –, que chega ao concelho em substituição da TST (Transportes Sul do Tejo).

“Poderemos ter uma fase intermédia com a TST, mas não sei se vai ser possível, mas o terminal estará em pleno funcionamento com os novos autocarros, associados também ao novo passe Navegante, a novas linhas, novos percursos, novas paragens e novos ritmos de passagem dos autocarros”, sublinhou.

Pandemia provocou atrasos nas empreitadas

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Em ‘cima da mesa’ estiveram já várias datas para a abertura da Interface de Transportes de Setúbal, mas devido a “algumas dificuldades”, nomeadamente a propagação da covid-19, as mesmas foram sendo adiadas.

“Com a pandemia a empresa teve colaboradores com covid-19, assim como alguns subempreiteiros também estiveram infectados. Houve ainda dificuldades na entrega de material, uma vez que algum escasseou no mercado. Agora finalmente as coisas estão a convergir”, revelou.

Além disso, “a empreitada que talvez tenha atrasado o processo foi a da E-REDES, da parte eléctrica, que obrigou a uma série de intervenções”. Isto porque a “E-Redes apareceu mais tarde com a sua proposta de intervenção na rede de média e alta tensão enterrada e isso levou, por causa das intervenções a vários níveis do solo, a que tenha havido um atraso”.

Trabalhos envolventes incluem acabamentos pós-obras

Em curso estão os trabalhos envolventes ao terminal, assim como estão a ser realizados alguns acabamentos pós-obras, “ensaios gerais e todas as instalações técnicas e certificações eléctricas”.

No que diz respeito à empreitada da Rotunda da Praça do Brasil, Carlos Rabaçal salienta que “estão em curso trabalhos de valas para a referida rede de alta tensão”, ao mesmo tempo que está a ser executado “um desvio de condutas de abastecimento de águas e trabalhos de pavimentação”.

“Também vai-se pavimentar a Rotunda dos Ciprestes e Rua da Tebaida. Portanto, a Interface vai ter ligação com duas rotundas. Neste processo está também a ser concluída a ciclovia que vem desde a Avenida da Portela até Palmela.

O que nos interessa mesmo é que este Interface faça aquilo para o qual foi construído, que é garantir uma maior mobilidade no transporte colectivo em Setúbal com eficácia e com capacidade de dar resposta às necessidades dos munícipes”, referiu, a concluir.

Comboios Câmara Municipal quer Intercidades e extensão até ao Politécnico

Além de novos autocarros, Carlos Rabaçal garante que a Câmara Municipal sadina está a “trabalhar para que o comboio Intercidades comece a chegar a Setúbal e para que os comboios tenham uma extensão até ao Instituto Politécnico”.

“Digamos que é um trabalho complementar ao do terminal. É diferente, porque representa outra linha de trabalho, mas o município está empenhado em melhorar também, no que diz respeito aos comboios, a mobilidade dos munícipes”, salientou.

Contudo, referiu o autarca que “a matéria comboios passa a ter um peso grande” quando é abordado o projecto “da nova Interface Multimodal das Fontainhas”.

“Vamos trabalhar para que se possa candidatar a fundos comunitários e para que este terminal, que engloba comboios, autocarros e barcos, também possa ser concretizado”, assegurou.

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