16 Abril 2024, Terça-feira
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Inês de Medeiros afirma que em Almada a democracia constrói-se todos os dias

Pela primeira vez a Sessão Solene da Assembleia Municipal de Almada comemorativa do 25 de Abril contou com representantes do Conselho Municipal da Juventude, órgão constituído no actual mandato

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A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, lembrou na manhã de hoje que a 47.ª comemoração do 25 de Abril de 1974 “não é apenas um dia feliz. É também responsabilidade, esperança e realidade”, em que “cumprir Abril faz-se ainda na luta pela igualdade de género, luta contra todas as formas de discriminação, defesa da verdade, solidariedade, tolerância pela diversidade e pelo ambiente”.

A autarca socialista começava assim o seu discurso na Sessão Solene da Assembleia Municipal comemorativa do 25 de Abril, e lembrava que, “pela primeira vez”, esta comemoração contava com “representantes do Conselho Municipal da Juventude”, órgão criado no actual mandato autárquico.

“A democracia constrói-se todos os dias, e em Almada assim tem sido feito”, afirmava Inês de Medeiros ao mesmo tempo que deixava como alerta que, “47 anos depois, a Revolução dos Cravos vai-se esfumando”, pelo que “aumenta a responsabilidade daqueles que defendem e representam a democracia” de “saberem cumprir e manter abertas as portas que Abril abriu, e não deixar crescer os medos que põem em causa a liberdade”.

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Uma luta de construção que reconhece “não ser fácil, pois haverá sempre quem tema o progresso e anseie pela arrumação de ordens antigas”.

Contra estas sombras, afirmava a presidente que o concelho de Almada “é construído cada vez mais participado e aberto à população, garantindo que os cidadãos possam acompanhar o funcionamento dos órgãos municipais”, e ainda, “garantido que no Orçamento Municipal os almadenses têm uma verba que é sua”. Isto com o objectivo de “construir um concelho cada vez mais igual e mais justo, tratando cada território com a dignidade que merece”.

E voltando-se para o esforço feito durante a pandemia responsável pelo Estado de Emergência
que “tem ocupado perto de metade do actual mandato”, Inês de Medeiros reconhece que foram “grandes as limitações”, mas isso “não nos fez nem parar nem incumprir compromissos assumidos. Almada não parou”.

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Com o empenho do Serviço Nacional de Saúde durante a pandemia a ser reconhecido por todos os deputados municipais que intervieram na sessão solene em nome do partido que representam, também a presidente da Câmara lembrou o “quão essencial foi o 25 de Abril de 1974” para o País e as autarquias conseguirem “continuar a fazer o seu trabalho mesmo quando a crise sanitária obriga a confinar”. E a isto acrescentou: “nunca as liberdades e o serviço público estiveram em causa”.

Dando também realce à importância do poder local democrata, Inês de Medeiros voltou a referir-se ao trabalho feito num concelho “voltado para as suas gentes e para o mundo; um concelho que acompanha o progresso e concretiza todas as suas potencialidades num território onde todos contam”.

Numa sessão sem grandes ‘alfinetadas’ políticas entre os partidos eleitos no concelho, apesar do deputado socialista Ivan Gonçalves ter apontado o dedo aos partidos que têm resistido ao uso de meios digitais para realizar as reuniões da Assembleia Municipal em período de maior infecção da covid-19, uma posição com força dos eleitos da CDU, o presidente da Assembleia Municipal, José Joaquim Leitão, deixou uma mensagem sobre a responsabilidade dos partidos no desenvolvimento da democracia.

Referindo-se a uma sondagem publicada na passada sexta-feira, José Joaquim Leitão apontava que apesar da democracia estar “consolidada, ainda há muito em falta” e “são muitos os perigos com que nos confrontamos”, isto quando “pouco mais de metade dos portugueses considera que vivemos em democracia plena ou com poucos defeitos, três quartos desconfia dos políticos e 45% desvaloriza as eleições”. Perigos que passam ainda por estarem a “subir” as vozes “daqueles que negam e desafiam a democracia, como nunca aconteceu desde a entrada em vigor da Constituição, em 1976”.

 

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