29 Março 2024, Sexta-feira
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Construção da Startup Barreiro arranca no mês de Janeiro

Concluída consignação da obra e adjudicação dos trabalhos

 

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O presidente da Câmara do Barreiro, Frederico Rosa, revelou a O SETUBALENSE que o projecto relativo à criação da Startup Barreiro, cujo processo foi iniciado este mês com a consignação e adjudicação dos trabalhos, só deverá “entrar em obra a partir de Janeiro” devido ao período de interrupção de actividade das empresas na sequência das festividades associadas ao Natal e Ano Novo.

O autarca barreirense sublinha que o futuro equipamento, com cerca de 500 metros quadrados, está orçado em 750 mil euros e vai sofrer um processo paralelo no decorrer dos trabalhos de construção, que contempla “a elaboração de um regulamento, bem como as condições e o modelo do seu funcionamento”, ficando “vocacionado para acolher quem for proprietário de pequenas empresas, mas acima de tudo, receber quem queira desenvolver projectos criativos, baseados em conhecimento e tirando partido da formação existente na cidade de uma geração muito qualificada”.

A ideia, explica, é que os futuros utilizadores possam encontrar nesta Startup “uma forma de possuírem uma área onde possam desenvolver o seu projecto, mas também para se poderem ligar a outros empreendedores”.

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O novo equipamento será dividido em três grandes secções, uma das quais para gabinetes com 50 lugares de trabalho, uma de uso comum com salas de reuniões e apresentações de produtos, e uma terceira, em espaço aberto, destinada a acolher exposições e eventos, acções de formação e feiras, estimulando o convívio entre os participantes. “Queremos criar neste espaço um ecossistema onde possa haver uma entreajuda na partilha de conhecimento e onde uns possam auxiliar os outros a atingir as suas metas”, afirma o presidente.

Frederico Rosa considera ainda que o projecto colide positivamente com o Regulamento Municipal de Incentivos ao Investimento da câmara. “A Startup Barreiro vai ajudar a completar um ciclo, dado que já temos ensino superior no concelho, o próprio parque empresarial Baía do Tejo, que dispõe de pavilhões e vários escritórios, e neste caso teremos um equipamento onde se pode desenvolver um projecto, que após ter uma maior dimensão, pode aproveitar a existência deste regulamento”, destaca.

Na opinião do edil, desta forma, é possível evitar “uma situação que acontece muitas vezes, que é ter-se uma ideia madura e pronta a ir para o mercado, mas ter-se que sair da cidade porque não se encontra um espaço” no município. “Queremos inverter essa situação e que os empreendedores do concelho possam sempre encontrar um espaço no Barreiro para desenvolver a sua actividade, sobretudo, junto das camadas mais jovens da população”, realça.

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Empresas âncora facilitam ligação ao ensino politécnico

Sobre o assunto e segundo o vereador responsável pelo pelouro do Desenvolvimento Económico na autarquia, Rui Braga, o município “tem a certeza de quais são as entidades que queremos juntar na Startup”. Além da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro e da Baía do Tejo, o autarca refere ser indispensável a participação de “todas as entidades que possam trazer algum conhecimento, envolvendo algumas empresas âncora no concelho, de que é exemplo a Fisipe, e que podem planear ali algumas ideias e até gerar alguma ligação ao ensino politécnico”.

Para Rui Braga, do ponto de vista teórico, este é o caminho que a câmara prevê trilhar com a criação daquele equipamento. “A prática terá de levar à obtenção de frutos daquilo que a Startup pode traduzir”, sublinha, para que “o tecido empresarial se habitue a ter naquele espaço um parceiro com quem conversar e onde possa desenvolver as suas ideias”, reforça.

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