27 Abril 2024, Sábado
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Divisão de Educação do Montijo já funciona no Saldanha

Edifício frente aos Paços do Concelho encerrado. Serviços passaram para as antigas instalações da Escola Profissional do Montijo

 

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A Divisão de Educação da Câmara Municipal já abandonou o edifício onde funcionava, frente aos Paços do Concelho, estando agora a operar nas antigas instalações da Escola Profissional do Montijo, no Bairro do Saldanha.

Na vitrina do edifício, que se encontra encerrado, pode ler-se uma informação municipal a indicar que os serviços foram transferidos para novas instalações localizadas no n.º 40 da Rua Cidade de Beja. A informação é ainda complementada por um mapa do percurso de acesso ao local que agora passou a acolher aquela estrutura da autarquia.

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A mudança foi completada esta semana, depois de um relatório técnico municipal realizado a 18 de Dezembro de 2019, elaborado na sequência de uma vistoria ao edifício, ter apontado a existência de “deficiências estruturais graves” no imóvel, recomendando a adopção de medidas consideradas “urgentes e imediatas”, entre as quais a evacuação das instalações.

O relatório preliminar, que O SETUBALENSE revelou na edição do passado dia 5, menciona na parte introdutória que já existiam duas informações – uma de 28 de Março de 2018 e outra de 22 de Março de 2019 – a alertar para a necessidade da vistoria ao imóvel, a qual só viria a ser efectuada no final do ano passado.

Composto por 12 folhas e ilustrado com várias fotos, o documento assinado por três engenheiros e um arquitecto da autarquia conclui pela necessidade da tomada de um total de cinco medidas “urgentes e imediatas”, recomendando a deslocalização dos serviços do edifício de três pisos, logo no início das conclusões.

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Medidas urgentes no relatório

“Devido às deficiências estruturais graves, sobretudo ao facto do edifício não ter sido calculado à acção de sismos e estar localizado na Zona A (coeficiente de sismicidade máximo) é necessário a mudança imediata dos serviços da Divisão de Educação para novas instalações”, pode ler-se no ponto um das “medidas preconizadas” no relatório.
Outra das medidas sugeridas é “a mudança dos arquivos para o R/Chão ou arquivo central” da autarquia, já que os espaços utilizados para o efeito apresentam “uma sobrecarga elevada para a actual estrutura”, com valores que ultrapassam em o dobro ou mais o recomendável.

É igualmente considerado urgente o “escoramento dos pavimentos nos 2.º e 3.º pisos na projecção vertical da parede resistente”, a qual foi “demolida indevidamente”, bem como a “reposição das paredes resistentes no alçado principal e no alçado lateral direito”.
A outra medida foca que, para completar a análise das “patologias” detectadas, “é necessário a abertura urgente de espaços no tecto falso do R/Chão” assim como no “tecto do 3.º piso”, além da “necessidade de arrancar o revestimento em zonas pontuais” dos 2.º e 3.º pisos, para que seja possível efectuar uma vistoria final.

O processo, recorde-se, acabou envolto em polémica, suscitando na última reunião pública do executivo municipal uma acesa discussão entre a gestão socialista e a oposição. Quer nessa sessão quer num esclarecimento emitido posteriormente, a autarquia confirmou que “acelerou” e “antecipou” a evacuação do edifício, face às conclusões constantes no relatório.

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