3 Maio 2024, Sexta-feira
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Expulsão de André Sousa precipita derrota na estreia de Velázaquez

Sonho da Taça de Portugal em 2019/20 termina para os sadinos depois de perderem por 4-0, resultado que já se tinha registado no Dragão na 2.ª jornada do campeonato, a 17 de Agosto

 

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À quarta eliminatória, terminou este domingo o sonho do Vitória FC na Taça de Portugal 2019/20. Na partida que marcou a estreia do treinador Julio Velázques, os sadinos caíram aos pés do FC Porto ao perderam, por 4-0, no Estádio do Dragão. Mais do que os golos apontados pelos protistas, o lance que marcou o encontro foi a expulsão de André Sousa, aos 32 minutos, altura em que se registava 0-0 no marcador.

Apesar de a falta do lateral-esquerdo do conjunto setubalense sobre o avançado mexicano Corona ser indiscutível, ficou a ideia de que a cor do cartão exibido pelo árbitro Carlos Xistra poderia ter sido o amarelo e não vermelho, uma vez que Mano estava a acompanhar o lance que se desenrolou a cerca de 30 metros da baliza defendida por Makaridze.

Os golos do FC Porto, que só aconteceram depois de o Vitória ter ficado a actuar com menos um elemento em campo, foram apontados na primeira parte por Mbemba (35 minutos) e Fábio Silva (42). No segundo tempo, Jubal (na própria baliza, aos 56) e Marega (58) fecharam as contas de um jogo, cujo desfecho repetiu o resultado registado na segunda jornada do campeonato, aquando da visita dos sadinos ao Dragão.

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No jogo que marcou a estreia do treinador espanhol, os vitorianos apresentaram quatro novidades no onze em comparação com o último jogo realizado, no campeonato a 9 de Novembro, diante do Rio Ave. Mano, Jubal, Leandrinho e Zequinha foram as caras novas em detrimento de Sílvio, Bruno Pirri, Carlinhos e Ghilas. No lado contrário, Sérgio Conceição fez apenas uma mudança ao deixar Marcano de fora e dar a titularidade a Diogo Leite.

A actuarem no seu estádio, os portistas instalaram-se no meio-campo verde e branco nos primeiros minutos do encontro. Aos 16 minutos, a sorte esteve do lado dos sadinos que viram um disparo de Corona acertar no ferro da baliza de Makaridze. Assistido por Loum, o atacante mexicano rematou forte e cruzado no interior da área levando a bola a embater no poste direito.

Apesar de as primeiras tentativas terem sido infrutíferas, o Vitória subiu duas vezes à área contrária, sempre pelo flanco esquerdo, mas sem conseguir pôr à prova o guardião Diogo Costa. Primeiro foi Mansilla, aos 15 minutos, e, aos 18, foi a vez de Berto fazer um cruzamento que passou muito por cima. Mais intencionais foram os remates de Nuno Valente, aos 28 e 31 minutos, que ameaçaram a baliza.

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Aos 32 minutos, o Vitória sofreu uma contrariedade – passou a jogar em inferioridade numérica – que acabou por se revelar decisiva para o desenrolar do jogo. O árbitro Carlos Xistra exibiu o cartão vermelho a André Sousa por ter entendido que o defesa travou em falta Corona quando este se encaminhava isolado para a baliza de Makaridze.

Na cobrança do livre directo em zona frontal, resultante da falta cometida por André Sousa, os dragões inauguraram o marcador quando o cronómetro assinalava 35 minutos. Na recarga a um ‘tiro’ de Alex Telles, que o guardião georgiano não conseguiu segurar, Mbemba cabeceou para o 1-0.

A expulsão e o golo atordoaram a equipa de Julio Velázquez que se ressentiu de ambos os momentos. Com a estratégia de manter a baliza inviolável pelo máximo de tempo possível e a tentativa de explorar o contra-ataque para tentar marcar caídas por terra, o Vitória viu a sua vida ficar mais complicada ainda antes do intervalo. Aos 42 minutos, o jovem Fábio Silva só teve de encostar para o 2-0, após Corona e Octávio terem participado no lance que antecedeu o golo.

Azar no autogolo e sorte nos remates aos ferros

Com o objectivo de colocar mais um homem na frente de ataque, Julio Velázquez prescindiu de Leandrinho no meio-campo e lançou Ghilas. Apesar da intenção de tentar chegar mais vezes com perigo à área contrária, toda a acção continuou a acontecer junto da área defendida por Makaridze.

Sem surpresa, o resultado continuou a avolumar-se a favor dos dragões. Aos 56 minutos, o defesa brasileiro Jubal desviou involuntariamente para a própria baliza, traindo o guarda-redes, após cruzamento de um jogador portista para o interior da área. O descalabro vitoriano conheceu novo episódio volvidos dois minutos quando Marega, assistido por Corona, se limitou a encostar para o 4-0.

Numa segunda parte em que os dragões dominaram com naturalidade, só a escassos os setubalenses conseguiram chegar à baliza defendida por Diogo Costa. No flanco direito, Berto teve uma boa iniciativa individual e, depois de tirar Danilo pelo caminho, entrou na área e rematou às redes laterais da baliza dos azuis e brancos, aos 67 minutos.

O mesmo Berto, aos 78 minutos, sofreu uma lesão no ombro esquerdo, mas continuou em jogo, conseguindo ainda participar em lances de ataque da equipa. Numa falta sofrida pelo internacional cabo-verdiano, Carlinhos cobrou um livre directo que levou, aos 84 minutos, a bola a passar ao lado da baliza dos dragões.

Até ao final, o FC Porto foi quem mais perto esteve de voltar a marcar num remate forte e colocado do japonês Nakajima, aos 88 minutos, que levou a bola a embater com estrondo no vértice esquerdo da baliza vitoriana. Um minuto depois, os sadinos voltaram a ter a sorte do seu lado quando um remate de Loum, que sofreu um desvio em Semedo, acertou no poste esquerdo da baliza de Makaridze, terminando por isso o resultado em 4-0 para os anfitriões.

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