28 Abril 2024, Domingo
- PUB -
InícioLocalBarreiroBarreiro ergue direito à família e à educação na bandeira do Selo...

Barreiro ergue direito à família e à educação na bandeira do Selo Protector

Entrega do Selo Protetor 2019 a 27 instituições ficou marcada pela vontade das CPCJ querem que a sociedade as veja como parceiras e não como elementos de julgamento

 

- PUB -

 

O Barreiro recebeu ontem a Cerimónia de Entrega do Selo Protetor, distinção máxima entregue pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), a instituições da Educação parceiras na protecção dos direitos das crianças e jovens.

A distinção foi entregue a 27 instituições de norte a sul do país, representadas no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro. E no concelho anfitrião do Selo Protector foram distinguidos o Agrupamento de Escolas de Santo António e o Agrupamento de Escolas do Barreiro.
A sessão contou com a presença do presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Frederico Rosa, vereadores Sara Ferreira e Bruno Vitorino, presidente da CNPDPCJ, Rosário Farmhouse, directores dos agrupamentos de escolas distinguidos, representantes do ministério da Educação e de Comissões de Protecção de Crianças e Jovens e IPSS de vários pontos do país.

- PUB -

Durante a Cerimónia de Entrega do Selo Protetor 2019 o debate levado a palco pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens do Barreiro e Felgueiras, destacou a importância do acesso à educação e o direito à família.

Dina Peixoto, presidente da CPCJ de Felgueiras apresentou uma reflexão sobre os desafios que os novos modelos de famílias impõem às comissões “sendo necessário um novo olhar sobre o tempo que a família tem e as condições a que vive condicionados”.

Um parecer avançado ao encontro do direito ao “tempo para brincar, que nem sempre é possível ter em família devido ao ritmo do dia-a-dia, sendo por isso fundamental que a escola seja um espaço de complementaridade e pertença”.

- PUB -

Em foco esteve também o facto de “hoje as famílias que nós assinalamos [CPCJ] por casos de negligência ou violência doméstica, não serem as mesmas famílias de há vinte anos. Já não actuamos apenas junto de determinadas comunidades que, à partida seriam a únicas com problemáticas. Hoje, a actuação é transversal porque a violência doméstica é um problema de toda a sociedade e tem que ser pensado dessa forma”, disse.

Isabel Dantas, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Barreiro, referiu ainda que os técnicos das comissões “não podem ser vistos como ‘os maus’, mas sim como profisisonais que querem e podem ajudar as famílias”. Para a presidente da CPCJ do Barreiro, socialmente, deve ficar clara uma mensagem. “Nós não queremos tirar crianças às famílias, queremos devolver crianças a famílias felizes”, sendo por isso essencial manter um trabalho de articulação entre as comissões, as escolas e as famílias, “sem medos, porque pedir ajuda não deve ser uma vergonha”.

Rosário Farmhouse referiu que esta é “sem dúvida” a mensagem que os profissionais da área devem “transmitir à sociedade, porque o direito à família e à educação é universal e é nosso dever garantir a sua concretização, através de uma actuação que não prive as famílias de conviverem, mas sim que as ajude a enfrentar momentos menos bons e a encontrar soluções para o futuro”.

- PUB -

Mais populares

Cavalos soltam-se e provocam a morte de participante na Romaria entre Moita e Viana do Alentejo [corrigida]

Vítima ainda foi transportada no helicóptero do INEM, mas acabou por não resistir aos ferimentos sofridos na cabeça

Árvore da Liberdade nasce no Largo José Afonso para evocar 50 anos de Abril

Peça de Ricardo Crista tem tronco de aço corten, seis metros de altura e cerca de uma tonelada e meia de peso

Homem de 48 anos morre enquanto trabalhava em Praias do Sado

Trabalhador da Transgrua estava a reparar um telhado na empresa Ascenzo Agro quando caiu de uma altura de 12 metros
- PUB -