19 Abril 2024, Sexta-feira
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Três incêndios destroem habitações na Fonte Nova e causam quatro desalojados

Bombeiros não tiveram descanso durante a madrugada de ontem. Fogo num andar na Rua José Carlos da Maia, perto da Igreja da Anunciada, foi o mais violento, obrigando à remoção da cobertura do edifício

 

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Três incêndios deflagraram em habitações no bairro da Fonte Nova durante a madrugada de ontem, colocando a população em alvoroço e com receio pelas próprias casas. A Polícia Judiciária está a investigar os casos e a hipótese de fogo posto por mais do que um suspeito é a que ganha mais força.

O primeiro incêndio deflagrou na Rua da Herdade pouco antes das duas da manhã. A porta principal da casa com dois andares foi arrombada, tendo os suspeitos incendiado o primeiro andar antes de se colocarem em fuga. As chamas propagaram-se à cobertura da habitação, que estava vazia, e foram extintas pelas 2h30 pelos bombeiros sapadores e voluntários, que acorreram ao local com 23 operacionais e oito veículos.

A casa tinha sido requalificada há cerca de dois anos pelo proprietário, residente em Lisboa, que passava aqui os fins-de-semana com as filhas, aproveitando as praias da Arrábida. “Isto só pode ter sido maldade”, referiu o proprietário, que admitiu desconhecer quaisquer inimigos.

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Uma hora depois, cerca das três da manhã, os bombeiros foram alertados para novo foco de incêndio na Rua Marquês de Pombal, junto ao Pelourinho. Desta feita numa habitação que se encontrava em fase de requalificação. Ao que foi possível apurar, os suspeitos entraram pelos andaimes que se encontram nas traseiras da casa e pegaram fogo num dos cantos do primeiro andar. Novamente puseram-se em fuga pela porta principal, arrombando-a pelo interior. Os bombeiros acorreram ao local com seis operacionais e duas viaturas, tendo impedido que as chamas consumissem o prédio de dois andares.

 

Malvadez e desalojados

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O proprietário, Rui Cruz, disse desconhecer alguém que o quisesse prejudicar, considerando também que o motivo só pode ter sido por “pura malvadez”. A casa foi adquirida pelo proprietário durante este Verão e encontra-se em requalificação para posterior venda. “Os estragos estão somente no primeiro andar da habitação e graças à pronta intervenção dos bombeiros não houve uma desgraça”.

O terceiro incêndio consumiu um prédio de um andar na Rua José Carlos da Maia, perto da Igreja da Anunciada às 6h30. Ao contrário dos dois primeiros incêndios, este causou quatro desalojados. De acordo com fonte da autarquia, o proprietário do prédio comprometeu-se a encontrar novo apartamento para os inquilinos afectados. O incêndio foi dominado no espaço de meia hora pelos 17 bombeiros que acorreram ao local com seis veículos. De acordo com fonte da protecção civil, o sinistro foi de tal forma violento que houve necessidade de remover o telhado do edifício por risco de desabamento. Até ao fecho desta edição, não eram conhecidas detenções relacionadas com estes incêndios.

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