Unidade do Politécnico integra projecto para relançar pequenas empresas do sector do turismo

Unidade do Politécnico integra projecto para relançar pequenas empresas do sector do turismo

Unidade do Politécnico integra projecto para relançar pequenas empresas do sector do turismo

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Equipa multidisciplinar de investigadores está a construir uma base de dados para identificar soluções

 

 

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A Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE/IPS), do Instituto Politécnico de Setúbal, faz parte da equipa que está a desenvolver um projecto de investigação na área dos negócios turísticos, cujos resultados vão ser incluídos numa base científica para o processo de recuperação económica pós-pandemia das micro e pequenas empresas do sector.

Trata-se do projecto RE.COV.ER-Recuperação dos Negócios Turísticos pós-Covid, liderado pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE), que se inscreve no trabalho desenvolvido pelo Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo e conta com o apoio institucional do Turismo de Portugal.

O RE.COV.ER propõe-se realizar um levantamento exaustivo da situação destas empresas, nomeadamente em termos de mercado, laborais e económico-financeiros, através de um estudo longitudinal, que decorrerá ao longo de 12 meses, com relatórios intermédios.

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É uma “investigação empírica, desenhada especificamente para estudar a situação que vivem os micro e pequenos negócios turísticos em Portugal”, explica o IPS em nota informativa, onde refere a proposta dos investigadores de “identificar áreas de intervenção prioritária das políticas vocacionadas para estas empresas e para a gestão dos destinos turísticos”.

Este trabalho tem por entendimento que o turismo está entre as actividades económicas mais afectadas pela Covid-19 em Portugal, que fragilizou em particular as empresas de pequena dimensão e o emprego associado.

Assim sendo, a missão é “identificar características e práticas de mitigação que as distinguem quanto à capacidade de recuperação pós-Covid e providenciar evidência científica necessária para desenhar medidas de gestão e políticas adequadas”, refere a equipa de investigadores, de que fazem parte os docentes Maria de Lurdes Calisto e Jorge Umbelino, da ESHTE, e Teresa Costa, da ESCE/IPS.

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Estimam os investigadores que, actualmente, as empresas de dimensão familiar, ligadas ao sector do turismo, em dificuldades e com problemas para recuperarem economicamente, sejam em número superior a 36 000, isto considerando apenas as unidades de alojamento e restauração, agências de viagem, operadores turísticos, e serviços de animação turística e de rent-a-car.

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