A incidência de cancro de pele está a aumentar entre os portugueses, os mais expostos são os que trabalham com exposição ao sol ou têm pele e olhos claros, mas há mais razões para que o problema surja. Parte da prevenção passa pelo rastreio
Este sábado decorre um rastreio de cancro de pele realizado pelo Grupo de Apoio de Setúbal da Liga Portuguesas Contra o Cancro. O rastreio é feito na sede do grupo, em Setúbal, na Rua Gama Braga.
Esta acção faz parte do programa de prevenção que o Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro está a levar ao terreno, que tem por objectivo realizar um diagnóstico precoce do cancro de pele às populações mais vulneráveis. Segundo informação do Grupo de Apoio de Setúbal, a missão deste diagnóstico é “detetar lesões pré-malignas e cancro de pele não-melanoma e melanoma, assegurando, em tempo útil, o seu seguimento no Serviço Nacional de Saúde”.
Esta acção conta com a contribuição de dois médicos dermatologistas, e tem capacidade para rastrear cerca de 180 pessoas, é gratuito e destinado a pessoas com mais de 50 anos.
No caso das pessoas com idade inferior, indica o grupo de apoio que devem possuir, pelo menos, uma característica entre histórico de cancro da pele na família, mais de 50 sinais, pele e olhos claros e profissão que implique grande exposição solar.
Refere ainda que os casos detetados no rastreio são encaminhados para o Centro Hospitalar de Setúbal.
Em termos de incidência do cancro de pele a nível nacional, os dados da Liga Portuguesa Contra referem que este está a “aumentar em Portugal”, sendo que por ano “surgem cerca de 12 mil novos casos desta patologia, que mata anualmente cerca de 250 portugueses”.