26 Junho 2024, Quarta-feira

Raquel Guerreiro luta por vitória em concurso de fado na Praça da Alegria

Raquel Guerreiro luta por vitória em concurso de fado na Praça da Alegria

Raquel Guerreiro luta por vitória em concurso de fado na Praça da Alegria

A estudante de Direito pode seguir em frente com o voto do público. Amanhã conhece o resultado

 

É do Montijo, tem 18 anos e amanhã, 11, volta a marcar presença no programa Praça da Alegria da RTP 1 para saber se segue em frente no concurso “Grande Prémio do Fado na Praça”. Raquel Guerreiro actuou na 1.ª eliminatória, realizada na passada quarta-feira nos estúdios em Vila Nova de Gaia, com mais dois concorrentes e apela ao voto do público, que decide quem sairá vencedor.

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A votação, por telefone, abriu logo após as prestações dos três concorrentes e só fecha amanhã de manhã, no decorrer de mais uma emissão do programa apresentado por Jorge Gabriel e Sónia Aráujo. A actuação da jovem montijense mereceu avaliação positiva da parte do júri – composto por José Gonçalez e por mais um elemento convidado por este – que apenas emite opinião. “Eles focaram apenas alguns pontos que devo corrigir. É a votação do público que decide e aproveito para apelar ao voto de todos. Basta ligarem o 760 106 007. Prometo que vou dar o meu melhor para chegar o mais longe possível”, disse Raquel Guerreiro a O SETUBALENSE.

A paixão por cantar despertou cedo no coração da jovem, que estuda na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. “Já canto há imenso tempo, desde que comecei a falar, e de tudo um pouco. Até que, muitos dos que me ouviam, começaram a desafiar-me para cantar o fado”, conta, adiantando que só “há cerca de dois anos” é que começou a cantar fado. O gosto pela canção que passou a ser Património Cultural Imaterial da Humanidade em 2011, apesar de ter surgido “há pouco tempo”, contou ainda com “alguma influência familiar”.

“O meu tio, Pedro Castro, é uma figura do fado, enquanto músico. Toca guitarra portuguesa. Depois, quando comecei a ouvir fado também fiquei a gostar”, confessa a jovem, acrescentando: “Além disso, o meu pai, Miguel Guerreiro, também é cantor. Chegou a participar num Festival da Canção.”

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A jovem não esconde que encara, porém, o fado como “um hobby importante”. Até porque tem bem definida a hierarquização dos objectivos que pretende alcançar. “Acabar o curso de Direito é a minha prioridade. Esse é o meu plano A. A música é o meu plano B, porque é um mundo difícil”, frisa, mas sem deixar de reforçar que aspira a começar a cantar em casas de fado. “Pode ser que este programa me abra as portas nesse sentido.”
A concluir, Raquel diz ter como referências os nomes de “Amália Rodrigues, Marisa, Carlos do Carmo e Ana Moura”, não obstante “os estilos bastante diferentes”, e revela que prefere interpretar “os chamados fados tradicionais”.

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