PS exige “resposta política sólida e previsível” para urgências de obstetrícia

PS exige “resposta política sólida e previsível” para urgências de obstetrícia

PS exige “resposta política sólida e previsível” para urgências de obstetrícia

José Luís Carneiro, secretário-geral dos socialistas, reuniu-se esta sexta-feira com administração da ULSA

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, defendeu esta sexta-feira a necessidade de o Governo dar “uma resposta política, sólida, estruturada e previsível” nas urgências de obstetrícia, para dar segurança às mulheres grávidas na Península de Setúbal.

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“É inconcebível que uma grávida ande de terra em terra para poder dar à luz. A obstetrícia é, aliás, um dos pontos críticos, nesta unidade local de saúde (ULSA – Unidade Local de Saúde da Arrábida). Nós estamos do lado das soluções e por isso apresentámos uma proposta há alguns dias, para a coordenação da emergência médica, nomeadamente na resposta à obstetrícia, à pediatria e outras especialidades”, disse o líder do PS.

“É muito importante saber o que é que o Governo está a fazer para pôr em prática essa proposta de coordenação da emergência médica, particularmente em períodos críticos como aquele em que estamos a entrar, no Verão, e depois na própria preparação do Inverno”, acrescentou José Luís Carneiro, que falava aos jornalistas após uma reunião com a administração da ULSA, que integra o Hospital de São Bernardo, em Setúbal.

O dirigente do PS lembrou ainda que duplicou o número de pessoas sem médico de família na região, “o que mostra que o Serviço Nacional de Saúde (SNS), contrariamente àquilo que foi prometido por parte do Governo, não está a ser capaz de dar resposta às necessidades”.

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“Estou preocupado com o que se vive, particularmente na Península de Setúbal e com aquilo que se vive na região da Grande Lisboa e Vale do Tejo”, frisou o líder socialista.

José Luís Carneiro lembrou também a proposta apresentada pelo PS, para a criação de “uma unidade de coordenação de esforços, nomeadamente entre o Ministério da Saúde, Ministério da Administração Interna e também Ministério da Defesa Nacional, para que, no âmbito da Protecção Civil Nacional, seja possível responder com eficácia a mobilização dos meios disponíveis às necessidades que são detectadas no território”.

“Aquilo que estamos a verificar é que estamos a entrar no pico do Verão, mais uma vez, um ano depois, sem um plano para a gestão das emergências hospitalares, particularmente em áreas críticas, como é o caso da obstetrícia”, sublinhou, lembrando ainda que a Área Metropolitana de Lisboa (AML) é um território com “milhões de pessoas que recorrem ao Serviço Nacional de Saúde e não encontram uma resposta previsível, segura”. Questionado pelos jornalistas sobre a decisão do Presidente da República de enviar para o Tribunal Constitucional as alterações à lei da imigração, José Luís Carneiro considerou que a decisão presidencial veio confirmar que tinha razão, quando, há cerca de duas semanas, chamou à atenção para “um grave atropelo democrático que tinha sido cometido na Assembleia da República por parte da AD e do Chega”.

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