Projecto de construção civil mais sustentável termina mas com os olhos em nova candidatura

Projecto de construção civil mais sustentável termina mas com os olhos em nova candidatura

Projecto de construção civil mais sustentável termina mas com os olhos em nova candidatura

Liderado pelo IPS desde 2022 o consórcio encerra com 100% dos objectivos cumpridos dentro do tempo esperado

O projecto europeu Training for Sustainable and Healthy Building for 2050 (BUILD2050), desde 2022 liderado pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), está prestes a terminar com “o cumprimento de 100 por cento dos objectivos propostos e dentro do timing previsto”.

- PUB -

Entre esta percentagem está uma formação integrada e transnacional de técnicos na área da construção sustentável e promotora da saúde e bem-estar em oito cursos online de curta duração que capacitou 200 profissionais do sector da construção civil, metade dos quais portugueses. Estes ficam disponíveis numa plataforma colaborativa e num e-book que junta ainda o resultado do Guia Europeu BUILD2050 que quer ser “a base de uma rede europeia consolidada de profissionais, investigadores e decisores políticos nas áreas temáticas da Construção 2050”, como se lê na nota de Imprensa enviada pelo IPS à redacção de O SETUBALENSE.

As palavras são da docente Susana Lucas, coordenadora do consórcio responsável por seis instituições de Ensino Superior europeias, no balanço que decorreu no final da conferência que decorreu na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (ESTBarreiro/IPS). Segundo esta o projecto fez a diferença pela “visão multidisciplinar da descarbonização dos edifícios” ao mobilizar estudantes, profissionais, empresas e outros agentes.

Há ainda a garantia que o projecto se candidatou a fundos europeus, com a perspectiva de continuar. “Já fizemos uma nova candidatura, também a fundos europeus e na ordem dos dois milhões de euros, tendo em vista a melhoria da formação já criada. Se for aprovada, a ideia é termos disponível online um laboratório de Engenharia Civil que permita a interacção dos formandos e a realização de aulas práticas”. Até aqui este teve um financiamento de cerca de 322 mil euros e envolveu 14 investigadores do IPS e em colaboração com outras instituições como a Universidade de Bolonha e o Politécnico de Milão (Itália), a Universidade de Atenas (Grécia), a Universidade de Bochum (Alemanha), e a Universidade de Ciências da Vida de Varsóvia (Polónia).

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -