Doze acções de limpeza em Setúbal e no Seixal contaram com o apoio da Liga para a Protecção da Natureza e da Coca-cola
Foram recolhidas 8,7 toneladas de resíduos, em 96 acções, e formados 10 mil cidadãos no âmbito da preservação da natureza. São estes os números apresentados pelo Mares Circulares, projecto coordenado a nível nacional pela Liga para a Protecção da Natureza (LPN) e promovido pela Coca-Cola.
A iniciativa teve algumas passagens pela região onde se contam, desde 2018, “6 acções de intervenção no Seixal contando com a colaboração de um total de 810 participantes e uma recolha de 1.631,25 kg de resíduos”. O mesmo número de actividades foi registado em Setúbal onde existiu a “colaboração de um total de 935 participantes e uma recolha de 1.469,84 kg de resíduos”, explica a nota de Imprensa enviada à redacção de O SETUBALENSE.
Destaque para duas formações na Praia da Ponta dos Corvos, no Seixal, onde num primeiro momento (6 de Maio) se juntaram 40 participantes na recolha de 132,10 kg de resíduos. Uma segunda ‘ronda’ decorreu a 25 de Setembro – em colaboração com a Ismaili Civic – onde 212 ajudaram a juntar um total de 251,45 kg em lixo.
Em Setúbal, 331,75 kg foram retirados na formação e limpeza que decorreu, a 22 de Setembro, na Mitrena (Estuário do Sado) com a ajuda de 39 participantes. Já a 28 de Setembro foi a vez da zona das Salinas ver recolhidos 589,28 kg de lixo, ao que se juntaram 45 pessoas.
No rescaldo do ano de 2022, onde o projecto por todo o território nacional e ilhas recolheu milhares de quilos de resíduos, foi possível dar uma segunda vida a mais de 5 toneladas de plástico que fizeram nascer “15 bancos a partir de plástico 100% reciclado” que foram colocados no Porto da Horta, nos Açores.
O programa Mares Circulares insere-se na estratégia de sustentabilidade “Avançamos” e desenvolve-se em torno de três pilares: urgente, importante e olhar o futuro. O primeiro pela premência da “limpeza de resíduos dos ambientes naturais aquáticos e fundos marinhos, onde nunca deveriam ter chegado, através de trabalhos de intervenção e voluntariado”.
A ‘importância’ prende-se com a formação e consciencialização ambiental, e ‘olhar o futuro’, na perspectiva de “procurar soluções e novos modelos económicos baseados no princípio da economia circular”.