Contrato de urbanização vai ser assinado esta manhã com a empresa. Promotor do projecto recebe alvará de loteamento durante a cerimónia
A Câmara da Moita assina na manhã desta quinta-feira, no salão nobre dos Paços do Concelho, o contrato de urbanização para a construção da plataforma logística do ALDI na Fonte da Prata, na freguesia de Alhos Vedros, num investimento da empresa de 50 milhões de euros que vai levar à criação de 300 postos de trabalho no concelho. De acordo com o mesmo documento, o promotor do projecto assume ainda os encargos inerentes à execução das obras de repavimentação de um troço da ex-Estrada Nacional nº 11-1, e nesta cerimónia vai também receber o respectivo alvará de loteamento.
Rui Garcia, presidente do município, em declarações ao jornal O SETUBALENSE, considera que este “é um projecto muito importante, porque é um dos maiores investimentos em qualquer concelho da região nos últimos anos, no qual estamos a trabalhar desde há muito tempo”.
O autarca recorda que a câmara estabeleceu os contactos iniciais com o ALDI neste âmbito “há mais de três anos, para conduzir ao início da obra e ao arranque desta construção”. Ao concluir esta primeira etapa, que vai levar à instalação daquela plataforma logística no concelho, o presidente afirma ter “um sentimento de sucesso alcançado, com o contrato a prever contrapartidas com o promotor que se prendem com a beneficiação da rede viária de acesso ao novo empreendimento a ser executado”.
Para o edil, o projecto que vai nascer na Fonte da Prata “vai dar continuidade à zona industrial que já ali existe e vem dar mais um avanço na ocupação daquele território, que está desocupado há muito tempo e para o qual precisamos de captar investimento”, destacou.
Mais emprego para o concelho
Passar a ter o ALDI naquela área, segundo a autarquia moitense, vai também possibilitar “a criação de aproximadamente 300 novos postos de trabalho directos, o que trará impactos positivos no actual tecido socioeconómico do concelho”.
Os trabalhos a realizar pela empresa, revelou Rui Garcia, vão possibilitar também “a renovação da via e dar condições para que esta possa suportar o acréscimo de trânsito no futuro”, concluiu.
Por Luís Geirinhas