Palmela: Mercearias mexem mas lojas e cafés estão quase parados

Palmela: Mercearias mexem mas lojas e cafés estão quase parados

Palmela: Mercearias mexem mas lojas e cafés estão quase parados

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Pouca gente na rua, poucos carros nas estradas, assim vai a vida na vila durante a pandemia

 

 

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Percorrer as ruas de Palmela é neste momento um exercício algo solitário. Como em outros pontos da região, e do país, os cidadãos acatam na sua maioria as recomendações do Governo e das autoridades de saúde relativamente ao Covid-19, permanecendo em casa.

Salvo algumas pessoas à porta dos CTT e na fila da Farmácia, as ruas palmelenses são percorridas por poucos indivíduos e apenas alguns carros. A grande maioria dos estabelecimentos está fechada, com excepção de meia dezena de portas ainda abertas, mas não existe muita gente para os frequentar.

Chegado a porta do supermercado Coviran, um dos mais centrais de Palmela, O Setubalense encontrou uma porta fechada [das 14h00 às 16h30], algo que não é habitual. E com as grandes superfícies cheias de pessoas, é de esperar que o comércio local beneficie. Isto, no entanto, ainda não está muito confirmado.

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“Há aumento do número de clientes, mas ainda não é muito significativo. Estamos aqui para quem não tem muito tempo e quer proximidade. Mas não vamos autorizar mais do que 20 ou trinta pessoas”, afirma o responsável da Coviran Paulo Soares, acrescentando que a loja passa também a fechar mais cedo.

Sobre a vila de Palmela foi claro: “Existe mesmo menos gente na rua”.

A incerteza de quem tem a porta aberta

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Também no centro da vila, um dos poucos cafés abertos apresenta um cenário quase desolador, tendo em conta o que seria um dia normal, contou a O Setubalense uma das colaboradoras do espaço.

“Temos muito menos gente. A esta hora, normalmente, ninguém se conseguia ouvir, nem a televisão”, explica, assegurando as mudanças dos comportamentos dos palmelenses.

Mas não foi só no início da semana que se notou a diferença. No domingo já se notava “muito menos gente” e persiste a dúvida sobre o que vai acontecer. O que, de acordo com a mesma cidadã, está nas mãos de Marcelo Rebelo de Sousa. “Tenho ordens para fechar mais cedo caso se justifique. Se o Presidente declarar emergência vamos fechar, até lá…”, concluiu.

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