Espectáculo contou com 24 actores sendo que Rita Cortez interpretou Leonor Jovem e, Pedro Alexandre Torres, esteve no papel de Benjamim
A Associação Setúbal Voz apresentou, no passado fim-de-semana, o espectáculo “Leonor e Benjamim”. Em parceria com a Associação Setúbal Voz o grupo quis retractar, numa grande ópera, o momento em que milhares de judeus foram assassinados em Lisboa, aquando do Massacre de 1506.
A ópera, que esteve em cena durante três dias no Fórum Municipal Luísa Todi, vai rumar ao Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, onde será apresentado dia 21 de Junho. A peça será transformada numa longa-metragem de animação que deverá estrear em 2027. A produção cinematográfica vai ser da responsabilidade de “Sardinha em Lata”, o argumento de Humberto Santana bem como a realização – na qual se junta Pedro Brito. O financiamento vai estar a cargo do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e da RTP.
Esta, que conta “a história de dois jovens apaixonados apanhados na tragédia”, tem libreto de Humberto Santana e António Cabrita, música e encenação de Jorge Salgueiro, coreografia de Iolanda Rodrigues, figurinos de Mariana Morgado, videocenário de Diogo Marrafa, imagem e comunicação de Maria Madalena e produção de Alexandre Machado.
O espectáculo contou com a presença em palco de 24 actores sendo que Rita Cortez interpretou Leonor Jovem e, Pedro Alexandre Torres, esteve no papel de Benjamim. Por parte do Coro Setúbal Voz contou- -se a participação de 20 sopranos, 18 contraltos, 11 tenores e 12 baixos.
Angel Gomes, Eva Relvas, Inês Janeiro, Catarina Gomes, Sara Araújo, Rita Costa, Samuel Waite e Sarah David, da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, também entraram em cena numa peça em que o som da orquestra foi da responsabilidade da Orquestra do Norte.