Publicação de noticias falsas (fake news) vai ser investigada pelo Ministério Público. Jornal alerta para gravidade da conduta e apela aos candidatos autárquicos para que tenham tolerância zero para com os prevaricadores
A direcção e a redacção do jornal O SETUBALENSE foram surpreendidas, esta sexta-feira, pela disseminação, nas redes sociais, de publicações com noticias falsas (fake news) em que são usados o título e a imagem do jornal, para fazer crer que se trata de informação veiculada por este órgão de comunicação social.
As publicações em causa, todas sobre o vereador Pedro Pina, da Câmara Municipal de Setúbal, foram feitas através de montagem de títulos e texto falsos sobre uma entrevista que O SETUBALENSE publicou, na sua edição online, no dia 14 de Agosto de 2023, intitulada “Pedro Pina: ‘Aguardamos com grande expectativa a conclusão do Plano Estratégico de Cultura de Setúbal’.
O que o autor das fake news publicadas com a data de 30 de Janeiro, quinta-feira passada, fez foi colocar títulos e textos falsos, com afirmações difamatórias para o eleito.
O jornal nada tem a ver com essas publicações, estando também a ser vítima de crimes de uso abusivo do titulo e da imagem, pelo que a direcção apresentou a competente queixa ao Ministério Público (MP), logo no dia em que teve conhecimento dos factos, esta sexta-feira, dia 31 de Janeiro.. Caberá ao MP proceder à devida investigação que, neste caso, não deverá revestir-se de especial dificuldade, atendendo ao amadorismo evidenciado pelas publicações.
O SETUBALENSE aproveita para alertar o(a) autor(a) destas acções para a gravidade da sua conduta, que configura a prática de crimes contra pessoas, e para apelar aos responsáveis pelas candidaturas autárquicas para que tenham tolerância zero para com este género de comportamentos que são inaceitáveis.
Qualquer candidato que tenha um elemento na sua candidatura capaz deste cobarde e maldoso tipo de actuação arrisca-se a ser envolvido se vier a provar-se que tinha conhecimento e nada fez para proibir a conduta ou para afastar a pessoa.
O que já se sabe sobre este caso permite relacioná-lo com a disputa relativa às eleições autárquicas e aponta para suspeitas concretas.
O jornal O SETUBALENSE não permitirá a continuação destas acções, será activo no desenvolvimento da investigação e compromete-se a informar os leitores sobre o desfecho do inquérito aberto pelo Ministério Público.