Montijo. Restaurante Montiagri vai ser reconvertido para serviços municipais se não for licitado

Montijo. Restaurante Montiagri vai ser reconvertido para serviços municipais se não for licitado

Montijo. Restaurante Montiagri vai ser reconvertido para serviços municipais se não for licitado

Valor da renda baixa para 1 800 euros. Se não houver interessados, será usado para funções municipais

 

Volvido um ano, o restaurante Montiagri, localizado no Parque de Exposições Acácio Dores, no Montijo, vai voltar a ser colocado em hasta pública para arrendamento. Caso não surjam licitadores, o espaço será reconvertido para acolher serviços municipais.

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A decisão foi anunciada por Nuno Canta, presidente da autarquia, durante a discussão da proposta do lançamento de nova hasta pública, que foi aprovada com quatro votos favoráveis da maioria socialista e duas abstenções da CDU – o vereador social-democrata João Afonso, que se deslocou aos Açores, não pôde estar presente e não houve pedido de substituição –, durante a reunião pública do órgão, na passada quarta-feira.

“Se não houver interesse, iremos reconverter o espaço para funções municipais, como a Protecção Civil, entre outros”, disse Nuno Canta, depois de explicar que a autarquia não pode baixar mais o valor base de licitação.

“A hasta pública será nos mesmo moldes da anterior, que não teve concorrentes. O preço base baixa agora dos dois mil para 1 800 euros, com licitações de cem em cem euros”, explicou, reforçando que a diminuição do valor representa “mais um esforço da Câmara” para tentar atrair candidatos. A concessão é de 10 anos, renovável por períodos sucessivos de cinco anos, até ao máximo de 25 anos.

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Carlos Jorge de Almeida justificou o sentido de voto da CDU: “Nós baixaríamos o valor e reduziríamos o período de tempo [da concessão] para cinco anos, para conforto dos interessados.” O comunista admitiu, porém, que, caso não venham a existir interessados, “é interessante o espaço retornar para o município”.

Recorde-se que o restaurante encontra-se devoluto, em virtude do anterior explorador “ter antecipado a cessação do respectivo contrato”, já havia explicado anteriormente Nuno Canta. Segundo o edil, o locatário “chegou a ter a renda paga sem usufruir do espaço, que se ia degradando”, até ao momento em que “deixou de pagar”. O restaurante tem uma área bruta privativa de 525,64 m2.

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