Empresa fala na necessidade de se investirem 1.5 mil milhões de euros para “tornar a mobilidade eléctrica uma opção viável para os automobilistas
Portugal deverá ter mais 21 mil postos de abastecimento de carros eléctricos até 2030 a juntar aos 7009 instalados em utilização por todo o território nacional.
A Mobi-E, empresa designada pela Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Eléctrica para tutelar a rede de abastecimentos, revela a necessidade de se investirem 1.5 mil milhões de euros para “tornar a mobilidade eléctrica uma opção viável para os automobilistas e para o sector das mercadorias”, escreve o jornal Público.
A esta medida junta-se ainda a promessa do Estado – no mesmo documento aprovado em 2019 – de ter 36% de mobilidade eléctrica nos veículos ligeiros em 2030. O compromisso do Governo, com a aprovação do Roteiro para a Neutralidade Carbónica em 2019, previa que, até 2025, fossem instalados um total de 15 mil pontos de abastecimento – meta que no presente ano não chegou ainda a metade.
Ao nível do impacto ambiental espera-se que estas medidas possam gerar uma poupança de 3,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono, até 2050, e em termos económicos,
garantir um benefício de 1,9 milhões de euros.
Muito falta fazer para que as directrizes de 2030 sejam cumpridas, e muito mais ainda para riscar os objectivos do ano de 2050, mas a Mobi-E quer “acelerar o ritmo de instalação
destes equipamentos”.
Por agora, e em resultados de um inquérito online divulgados pelo Público, “73% dos actuais proprietários de veículos eléctricos dizem já ter sentido dificuldades em encontrar um posto de carregamento, sobretudo nas zonas rurais do País e nas cidades pequenas”.
Outra das conclusões é que maioria dos proprietários (85%) opta por carregar o veículo em
casa ao invés da via pública.