O microFIAR saiu às ruas de Palmela para desvendar o work in progress das produções em residência. Segundo a organização, o balanço é “honestamente positivo”.
No fim-de-semana, espectáculos de teatro, performance, dança e de circo contemporâneo para públicos de todas as idades invadiram as ruas de Palmela. O microFIAR, “festival de artes de rua e celebração marcante da vida cultural da região de Palmela” que “aposta na ideia de território humano vivo e da arte como processo”, levou miúdos e graúdos a assistir aos mais variados espectáculos apresentados. Aceitação, bom ambiente e bem-estar foram algumas das palavras e expressões de ordem.
“O balanço deste fim-de-semana é honestamente positivo. O festival viveu muito das pessoas que tivemos connosco e essa aproximação foi sem dúvida positiva”, refere Alexandre Nobre, da organização do evento, a O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO, fazendo assim um balanço dos três dias de microFIAR. “No que diz respeito aos nossos espectáculos, atingimos em média cerca de 70 por cento do total da lotação das nossas salas – o que são resultados acima das nossas expectativas e por isso mesmo nos deixam felizes”, acrescenta.
Espectáculos que esgotaram. Muita gente nas ruas de Palmela. Uma equipa feliz. Assim se pode fazer o resumo do fim-de-semana nas palavras de Alexandre Nobre, um dos organizadores do festival, espelhando desta forma “os resultados de um trabalho criativo, de cultura, de formação, integração e cooperação que só é possível através de uma relação contínua que não se esfuma quando cai o pano”.
Sendo um formato mais pequeno que o habitual FIAR, o microFIAR deste ano mostrou a actividade desenvolvida até aqui pelas produções em residência, integrando coproduções e espectáculos de criadores que há muito colaboram com o projecto mas também de artistas que iniciaram este ano a sua parceria e participação. Presentes no festival, estiveram ainda onze programadores de todo o país. E a marcar a edição deste ano, está também a aproximação às comunidades, associações e colectividades locais, trabalho que o FIAR já iniciou e tomou como eixo para trabalhar e aprofundar no futuro.
O FIAR, Centro de Artes de Rua, por sua vez, regressa no seu formato habitual em 2020 e Alexandre Nobre garante já estarem a trabalhar na próxima edição: “estes resultados são um ímpeto para apresentar o FIAR 2020, com a força e importância que ele tem e merece. A edição deste ano foi uma pequena amostra daquilo que será o festival do próximo ano”.