1 Julho 2024, Segunda-feira

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MDM considera “inaceitável” encerramento das urgências de ginecologia e obstetrícia

MDM considera “inaceitável” encerramento das urgências de ginecologia e obstetrícia

MDM considera “inaceitável” encerramento das urgências de ginecologia e obstetrícia

Associação defende aumento do pessoal, a par com o investimento que garanta meios físicos e tecnológicos adequados

 

O Movimento Democrático de Mulheres (MDM) considera “inaceitável” o encerramento das urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais da região por “colidir com o direito das mulheres aos cuidados de saúde” e por “pôr em causa as condições necessárias à tranquilidade e bem-estar que o nascimento de uma criança exige”.

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“Não basta afirmar a intenção de contratar mais médicos, ignorando soluções que respeitem e salvaguardem as condições materiais e humanas para o exercício responsável da profissão, assim como a melhoria das remunerações e a valorização das carreiras”, descreve o MDM em comunicado.

A posição do Movimento Democrático de Mulheres surge após o serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Garcia de Orta ter estado encerrado entre os dias 8 e 9, da Urgência Obstétrica do Hospital de São Bernardo ter fechado sexta-feira, 10, e do “Centro Hospitalar Barreiro-Montijo ter anunciado não ter condições para assegurar o funcionamento da Urgência Obstétrica e Ginecológica entre dia 11 e o dia seguinte”.

“A justificação apresentada foi mais uma vez a falta de médicos especialistas. Na verdade, é indesculpável que o funcionamento de um serviço de urgências fique comprometido por uma qualquer natural impossibilidade que surja inesperadamente a um dos seus profissionais”, considera a associação de mulheres.

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Isto porque “com estes encerramentos, são horas em que as mulheres da Península de Setúbal necessitam de cuidados médicos urgentes e têm que andar em bolandas, procurando cuidados noutros hospitais”.

“É o transtorno e são as horas de angústia pela privação de cuidados. Horas de angústia para todas as 368 mil mulheres e raparigas da Península, que deixam de sentir a segurança de ter assistência e cuidados quando deles necessitarem”.

Para o MDM, “o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é condição necessária para garantir a prestação de cuidados de saúde às populações e, em particular, às mulheres”.

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“Exige-se, por isso, o aumento do pessoal de saúde, a melhoria das suas remunerações e a adequada revisão das suas carreiras, a par com o investimento que garanta os meios físicos e tecnológicos adequados. Exige-se o financiamento do SNS que garanta a adequada prestação de cuidados de saúde às mulheres ao longo do todo o seu ciclo de vida”.

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